Mensagem de Final de ANo!

Cuidado com os encanadores!!

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Formspring.mer: perguntas que mudam o mundo e respostas que revolucionam tudo

A nova modinha do momento é o FormSpring.Me. Um site que talvez nem chegue a ser rede social. É até muito mais anti-social do que tudo. Basicamente você se cadastra, cria um ‘perfil’ e sua foto junto com um formulário aparece para qualquer pessoa, sendo usuário ou não, possa lhe fazer qualquer pergunta, as quais você escolhe se quer aprovar ou não, bem como publicar as respostas.

O fato é que esse serviço é um bebê acéfalo. Já nasceu morto. Sabe porque digo isso?

Porque o grande trunfo(se é que da pra dizer que é trunfo) deste novo serviço é conseguir juntar duas figuras muito comuns da Web 2.0: o egocêntrico e o anônimo. O primeiro sofre da Síndrome Narcísica, muito comum em nossos tempos. Ele busca incansavelmente uma audiência que o aplauda e que confirme sua existência. Nada como ter um grupo de desconhecidos querendo saber trivialidades sobre a sua pessoa. Para um narcisista, a oportunidade de falar de si é sempre prazerosa. Do outro lado desta breve conversação, um anônimo (ainda que interagentes registrados possam se identificar) dispara perguntas protegido pelo escudo da total invisibilidade. Neste encontro inusitado, onde o ego admira-se diante de um espelho sem imagem, o narcisista exerce sua criatividade em responder simplórias provocações com trocadilhos e filosofias baratas.

Claro, as perguntas são previamente selecionadas. Nesse sentido, não apenas as respostas nos falam muito sobre quem responde, mas as próprias perguntas escolhidas revelam um pouco do universo que lhe interessa. A prática envolve tanto o lúdico quanto o risco. De qualquer forma, para o narcisista o que menos importa é a pergunta. O que vale é o espaço para se expor.


Um fenômeno parecido aconteceu com o Blip.fm , mas hoje ele parece bastante esquecido. E esse sera, muito provavelmente, o destino do Formspring.me!

Problema de B.I.O.S= Problemas de Segurança

Durante meu tempo de estagiário do curso tecnico em informática(meu, quan to tempo) fui guardião de uma rede de 48 máquinas(2 laboratórios, mais os computadores da administração do colégio). Todo dia aparecia algum problema. Acabei tirando um sábado, fui para o colégio e testei tudo, sem ninguém por perto. A rede funcionava maravilhosamente bem, comprovando minha teoria de que o problema era os usuários, eliminando-os tudo funcionava.

A maior parte das invasões se dá por burrice ou arrogância(mas, isso não é um pleonasmo??). Já vi servidores Windows sem updates por mais de 1 ano, com a justificativa "o firewall nos protege". Também já passei por uma ótima: O cidadão insistia que Linux era maravilhoso perfeito e completamente a prova de invasões.

Tentei explicar que não existe sistema perfeito, que mesmo o BSD tem falhas, etc, etc, mas, o cara não aceitou. Apontou pra máquina e disse: "Invade aí".

Era uma instalação Linux antiga(acho que era o conectiva 4, mas não tenho certeza), com LILO. Na minha frente. Resetei, quando apareceu a solicitação do sistema a carregar, bastou digitar "Linux single". Pronto, entra-se no modo de emergência, logado como root, sem senha. Mudei a password e fiz o sujeito implorar pelo acesso de volta a máquina.

Essa arrogância de "não serei invadido, sou espertão" de forma alguma é exclusiva de pseudo-linusers. Vejam a lista de passwords mais populares do MySpace, segundo uma pesquisa envolvendo 34.000 senhas, feita em 2006:

password1
abc123
myspace1
password

Só esqueceram a minha favorita, "*******" (só asteriscos) - sério, há gente "esperta" que usa isso.

Em tempos onde o passatempo de desocupados é invadir contas alheias, todo cuidado é pouco. Senhas curtas não funcionam mais, qualquer ataque de força bruta as derruba. A melhor lição que posso passar adiante é tirada direto de Jack Bauer: use uma senha tão complicada que nem você sabe.

Existem excelentes programas para gerenciamento de senhas, como KeePass, do Portable Apps ou o 1Password, para Macs. Eles se integram com seu navegador, que em geral também tem um bom sistema de armazenamento de senhas. Com isso você não precisa usar mais combinações de username/senha fáceis de lembrar.

Costumo usar senhas geradas pelo PCTools, que tem um excelente aplicativo online, dá inclusive a senha em versão fonética:

Password: 36duheS8a587A8UbucegUdUp3d&thUx2MAXuyUSwuP7-XaqedRE$EX9
Phonetics: Three -
Six - delta - uniform - hotel - echo - SIERRA - Eight - alpha - Five -
Eight - Seven - ALPHA - Eight - UNIFORM - bravo - uniform - charlie -
echo - golf - UNIFORM - delta - UNIFORM - papa - Three - delta -
Ampersand - tango - hotel - UNIFORM - x-ray - Two - MIKE - ALPHA -
X-RAY - uniform - yankee - UNIFORM - SIERRA - whiskey - uniform - PAPA
- Seven - Dash - X-RAY - alpha - quebec - echo - delta - ROMEO - ECHO -
Dollar - ECHO - X-RAY - Nine

Usando um gerenciador de senhas você só precisa se lembrar de UMA, e aí dá para ser algo muito, muito grande e difícil.

É prático? Não, mas enquanto não tivermos equipamentos de biometria realmente confiáveis e integrados aos nossos computadores celulares e quaquer outra coisa que acesse internet, ainda dependeremos de coisas arcaicas como senhas.

Paranóia? Talvez, mas Kissinger já dizia que mesmo os paranóicos têm inimigos.

Fonte: Ars Technica

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Todo Tempo do Mundo!!

Tenho um problema crônico de desorganização e procastinação. Sempre acho que consigo encontrar tempo para fazer mais alguma coisa ou inventar uma nova tarefa, deixando outros compromissos para depois.

Encontrei essa semana, no site LifeHacker, um aliado para organizar e delimitar o tempo necessário para fazer algo. O software, baseado na Técnica Pomodoro, tem a proposta programar cíclos de 25 minutos de dedicação e 5 minutos de descanso. [tenho 10 min. para terminar este texto... ráaaapido! :-)]

http://www.focusboosterapp.com/

(versão online http://www.focusboosterapp.com/live.cfm )

Pode parecer uma excessiva pressão se você ficar apavorado com o tempo que passa, mas é uma excelente forma de aprendizado e ajuste de percepção das tarefas programadas para um dia de atividades.

Com licença que vou aproveitar meus 5 minutos de descanso.

Iphone é uma DROGA!!

Sejamos realistas, usar substâncias químicas para abrir as portas da percepção, expandir a consciência, tocar a Face de Deus ou apenas se acabar na cachaça não é novidade. Uma das invenções mais antigas da humanidade é a cerveja, e se o milagre fosse transformar vinho em água muito provavelmente o cristianismo não seria muito popular, nem duraria mais de 10min após o referido milagre.

Mesmo assim seu uso ainda é tabu, em alguns lugares mesmo álcool é mal-visto.

A proibição de determinadas substâncias, variando de país pra país faz com que os usuários, clientes e fornecedores sejam criativos. Daí a criação desta balança de precisão disfarçada de... iPhone.

Balanças assim são populares, e perfeitamente legais. A Deal Extreme tem uma categoria só pra elas.

A balança acima estava sendo vendida em uma loja de... Amsterdã:

Se mesmo assim você não está convencido, Polyanna, seja feliz e acredite do fundo de seu coração que o pozinho na balança é talco, farinha ou algum outro composto inocente.

Steve Jobs, tenho certeza, está indignado, primeiro pelo mau-uso do iPhone e a corrupção de sua pureza. Segundo, por não ter pensado nisso antes.

Fonte: Walyou

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Watchmen - Tales of the Black Freighter/Under the Hood 2009

DOWNLOAD TORRENT E LEGENDA (CONTOS DO CARGUEIRO NEGRO)

DOWNLOAD TORRENT E LEGENDA (SOB O CAPUZ)



Sinopse: Eles estão no livro. E também neste DVD. Com produção executiva do diretor de Watchmen e 300, aqui estão os contos da mais celebrada graphic novel de todos os tempos, que não aparecem na extraordinária versão cinematográfica de Watchmen. Contos do Cargueiro Negro (com a voz de Gerard Butler, de 300) dá uma impressionante vida animada à graphic novel, com uma história dentro de outra, ricamente sobrepostas, uma ousada saga pirata cujos tumultuados eventos podem espelhar os do mundo de Watchmen. E os astros do filme Watchmen se juntam no surpreendente documentário Sob o Capuz, baseado nas memórias do primeiro Coruja e como suas aventuras vieram a existir....

Elenco:

* Gerard Butler ... The Mariner
* Salli Saffioti ... Mariner’s youngest daughter
* Siobhan Flynn ... Mariner’s Eldest Daughter

Ficha Técnica:

* Título Original: Watchmen - Tales of the Black Freighter/Under the Hood
* Gênero: Animação, Suspense
* Tempo de Duração: 37 minutos
* Ano de Lançamento (EUA): 2009
* Estúdio: Warner Bros.
* Criação: Mike Smith / Daniel DelPurgatorio

Dados do Arquivo:

* Legendas: anexada(s) ao post
* Qualidade do Vídeo: DVD-Rip
* Vídeo Bitrate: Xvid
* Audio Codec: MP3
* Resolução: 624 X 352
Trailer:

A face do fuehrer (der fuehrer's face)

http://filmescomlegenda.blogspot.com/2009/09/face-do-fuehrer-der-fuehrers.html

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimOyOzBdLEBpKrVrUEQSLHKod7pXEEUF-qBeBotAA-B5Cqcl6-5fuJgjy1HC3SPYUfRyJuw4HvbocZvik8YUb_gzW7GV39L5w40BYw4AimLi3aQXmeXfLLBvgHEkfzbF1ighmvBw/s400/DerFuehrersFace+1801+1+5_620.jpg


Sinopse:
Der Fuehrer's Face (Português: A face do Fuehrer) é um curta-metragem de animação produzido pelos Estúdios Disney em 1942 e protagonizado pelo Pato Donald. É também o nome de uma canção de Oliver Wallace presente neste mesmo curta. O curta, de orientação anti-nazista, foi dirigido por Jack Kinney e originalmente lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 1 de janeiro de 1943 pela RKO Pictures. Venceu o Oscar de melhor curta de animação e foi eleito o vigésimo segundo melhor curta de animação da história do cinema estadunidense de acordo com o livro The 50 Greatest Cartoons de Jerry Beck.

Elenco:
  • Clarence Nash (Donald Duck)
Ficha Técnica:
  • Gênero: Curta de animação
  • Diretor: Jack Kinney
  • Duração: 8 minutos
  • Ano de Lançamento: 1942
  • País de Origem: EUA
  • Idioma do Áudio: Inglês
  • IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0035794/

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Google cria plugin para deixar o IE melhor; MS não gosta

O Google anda metendo o nariz onde não deve, pelo menos para a Microsoft. Recentemente ele publicou um recurso para suporte a SVG no IE, usando apenas Javascript. Agora foi além: o Google Chrome Frame substitui o motor Javascript do Internet Explorer pelo do Chrome, permitindo usar o IE com muito mais tecnologia. E com melhor desempenho, o que é pior - quer dizer, melhor.

Com o plugin do Google o IE passa a reconhecer o elemento "canvas" do HTML 5, entre outras coisas "novas" que não são suportadas nem no IE8. Segundo uma matéria da Computer World, o IE8 roda até dez vezes mais rápido com o Chrome Frame do que interpretando as páginas com seus recursos nativos.

A Microsoft não gostou, dizendo que o uso de um plugin desse tipo acaba abrindo mais brechas de segurança no IE. Fico me perguntando o que as pessoas acham. Com um histórico de falhas, falta de segurança e lentidão para adotar novos recursos, o que preferem? Um IE teoricamente "um pouco mais vulnerável" ou um IE "quase 10 vezes mais rápido"? Cada um decida por si.

A idéia do Chrome Frame é permitir que o IE possa rodar código novo, e que os desenvolvedores não fiquem esperando a [má] vontade da Microsoft em implantar os novos padrões que vêm surgindo. Uma vez que o IE é o navegador mais usado, queira ou não ele pode acabar ditando regras ao demorar para adotar determinados recursos. Os desenvolvedores demoram para implementar porque o IE não reconheceria, e isso vai virando uma bola de neve.

O Chrome Frame precisa ser ativado por meio de uma tag no site, colocada pelos desenvolvedores. Assim o IE usa o motor do Google, caso contrário parece que não haverá mudança. Para ainda mais desgosto da MS, o plugin é open source.

Para quem quiser testar o Chrome Frame:

http://code.google.com/intl/pt-BR/chrome/chromeframe/

Anúncio do Google:
http://blog.chromium.org/2009/09/introducing-google-chrome-frame.html

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Mão na Roda Para "Twiteiros" de plantão!

O bit.ly, que já é, com folga, o encurtador de URLs mais usado do mundo, continua caminhando rumo à dominação geral. A última jogada do serviço é a hospedagem de arquivos, ou quase isso.

Agora, o bit.ly também permite o upload de imagens (jpg, png, gif, bmp, tiff), vídeos (swf, flv, mp4, mov, avi) e e-books (pdf). Mas ao invés de criar/reforçar sua estrutura para receber essa nova carga, fizeram parceria com o yfrog, serviço de hospedagem de arquivos para microblogs do veterano ImageShack.

Funciona assim: na página do bit.ly, abaixo do campo para inserir a URL (sim, ele continua encrutando URLs), existe um link chamado “Link to a File”. Clicando nele, o campo da URL converte-se num espaço para seleção e envio de arquivos. Basta selecioná-lo em seu computador, e clicar no botão “Shorten”. O arquivo é enviado para o yfrog, que cria a URL, e automaticamente essa, a do yfrog, aparece encurtada pelo bit.ly. E, assim, todos os recursos de acompanhamento e estatísticas do bit.ly tornam-se disponíveis.

Na real, é apenas uma ponte para quem já usa o bit.ly, mas não tem preferência/familiaridade com serviços de hospedagem de imagens, como o próprio yfrog, ou o famoso Twitpic. Essa novidade, usada em conjunto com o bookmarklet do bit.ly, pode vir a ser um grande poupa tempo na agitada vida dos “twitteiros” (sic) de plantão.

VIA LIFEHACKER

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John Connor help?!

Domingo, 13 de Setembro pode ser a data que marcou o início do fim da Humanidade nas mãos de nossas criações robóticas. O Apocalipse metálico, tantas vezes previsto na ficção se aproxima.

Desta vez tivemos sorte, mas não será sempre assim. Segundo a Força Aérea dos EUA o pior pesadelo dos defensores do uso de robôs nas forças armadas: Um MQ-9 Reaper, avião-robô não-tripulado, do tamanho de um pequeno jato executivo e armado até os dentes parou de responder aos comandos dos operadores.

Como o robô não possui dispositivos de auto-destruição, foi necessário mobilizar um caça, que fez o abate, eliminando a ameaça.

Não há relatos de que o Reaper tenha atacado alvos em terra durante seu período fora de controle, mas conhecendo computadores nada impedia que isso pudesse acontecer.

Hoje esses drones são peça essencial das forças armadas de diversos países. Os mais avançados, como o Reaper e o GlobalHawk falam direto com satélites militares, e podem ser operados do outro lado do mundo. Na verdade a maioria é. O sujeito pode trabalhar em horário comercial em Nevada, atacando alvos no Afeganistão.

O trabalho, claro, não é isso tudo, explodir terroristas é MUITO mais divertido em um XBox do que em um console de controle de um drone desses, que manda imagens monocromáticas, de baixa definição, poucos polígonos e quase nenhuma aceleração 3D. Os headshots ficam completamente sem-graça.

Com o aumento na sofisticação dos drones, dificilmente os abates serão tão simples. Embora não estejam sujeitos às 3 Leis da Robótica, os robôs de combate precisam necessariamente ser programados para autopreservação.

Um robô sem contato com a base automaticamente entraria em um modo de segurança, onde tentaria se proteger até retomar a conexão. informações vindas de transponders ou mesmo reconhecimento visual podem ser falsificadas, então o robô não poderia utilizá-las para reconhecer um alvo "amigo" sem ajuda externa.

Um avião travando no robô um radar de tiro seria sinal de intenção hostil (no caso, correta). O robô faria o básico, se defenderia.

Como robôs suportam manobras muito mais radicais que humanos, ele teria vantagem sobre o piloto que tentasse abatê-lo. A saída seria mandar um robô para exterminar o robô rebelde.

E todos sabemos onde isso vai parar.

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FONTE: POPSCI

Fela-Kuti and Africa 70 - Live! (With Ginger Baker) (1971)




O estilo musical de Fela Kuti é chamado Afrobeat, o que essencialmente é uma fusão de jazz, funk e cantos tradicionais africanos. Possui percussão de estilo africano, vocais e estrutura musical que passa por jazz e seções de metais funky. O "endless groove" também é usado, com um ritmo básico com baterias, muted guitar e baixo que são repetidos durante a música. Essa é uma técnica comum na África e em estilos musicais influenciados por ela, como o funk e o hip-hop. Alguns elementos presentes nas músicas de Fela são chamados de call-and-response (chamada e resposta) com o coro e alguns simples mas significativos rifes. A música de Fela quase sempre tem mais do que dez minutos, alguns atingindo a marca de vinte ou trinta minutos. Essa é uma das muitas razões que sua música nunca atingiu um grau de popularidade substancial fora da África. Sua música era mais tocada em línguas nigerianas, além de algumas músicas tocadas em ((Yoruba)). Os principais instrumentos de Fela, era o saxofone e o teclado, mas ele também tocava trompete, guitarra e ocasionalmente solos de bateria. Fela se recusava a tocar músicas novamente após já tê-la gravado, o que por sua vez retardos sua popularidade fora d África. Fela era conhecido por sua performance, e seus concertos eram tidos como bárbaros e selvagens. Ele referência sua atuação como um jogo espiritual underground.
By wikipedia

Uma olhadinha(ou melhor, ouvidinha hheheh) em:
Fela Kuti & Ginger Baker - Ye Ye De Smell
http://www.youtube.com/watch?v=AsI8F70fy2M

Baixe em:
http://rapidshare.com/files/29014142/Fela_Kuti_Africa__70_Ginger_Baker.rar

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Algumas Canções

Almôndegas
Canção da Meia-Noite


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5oBiwxULn799rUsHEbKKJYEfXvblL6PADlkPQHlFcKeHskKGAErRFCqPQDoAvf9gKeF7hSjUu4mkUpcd0YA9c5xfEwNL94BwmXZqHq_82Un8v-SSTompGOcbQMAjT2Nty9RUt/s320/Almondegas_1975.jpg

Assista em:
http://www.youtube.com/watch?v=M-7tz20p4Dc


Penguin Cafe Orchestra

Music For A Found Harmonium

http://thepostfamily.com/uploaded_files/community_post_images/92/thumbnail_penguin_cafe_orchestra.jpg

Assista em:
http://www.youtube.com/watch?v=2Z8hXv-g4fQ


Madredeus
A Vaca de Fogo


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4-g0P_wCPFel4b95SkHSiP1Y2dWWwBZqoOF0SrwZLDbUWogIcaATB6H1sAYC6UIpbqK0EdaI_4ysypbqoguagLcFc9qxhyphenhyphenD9U9xygr_pFPwCgn-iSh8KhaVNEyxvxEiurrcWn4A/s320/madredeus.jpg

Assista em:
http://www.youtube.com/watch?v=MoX1m8-R9JM



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Em Defesa do Ateísmo

Sendo assim, o aquecimento global decorre não da poluição ou ação ambiental, e sim do pecado do homem ao aceitar falsas religioões que apenas o afastam de Deus, como o candomblé, catolicismo, vara-preta e encosto de Pai Amaro.” (Aquecimento global – a farsa ateísta)

A estupidez não tem limites! O trecho acima foi retirado de um blog aberrante, Pastor Silas (não, não é o Malafaia, mas difícil será dizer quem se supera!). Sei que muitos dirão que este é mais um daqueles blogs que não devemos levar a sério, pois bem, a religião não é coisa que nos dias de hoje é uma questão superada pela sociedade, pelo contrário, tão sério isso que é assustador o nível dos comentários que recebem os horrores publicados no blog ora referido.

Há um certo cochicar academicista e pós-modernista liberal de que as religiões fazem parte do acervo cultural (cultura aqui no sentido de contemplação), que suas ações na atualidade são respeitosas e progressistas, decerto que a igreja oficial perdeu muito do seu poder, contudo estamos falando de uma instituição, ou mais precisamente do catolicismo; em contrapardita a podridão religiosa cresceu e cresce como os vermes que se multiplicam no cemitério. Tão fundamentista e radicalista quanto antes, senão com espada e ponta de lança mas com palavras e pequenas ações locais que atingem várias pessoas que não conseguem ver além de crápulas que se ocultam na autoridade diluída de um pastor, teólogo, homem de razão e lógica, doutor entre outros codinomes para potencializar a Verdade.

Aos ateístas, é necessário que defendamos nosso ponto de vista, que ataquemos Deus com as palavras mais ácidas e mais tenebrosas, seja diante de quem for, mas que não substituamos Deus pela Ciência ou pela Razão enquanto substitutos absolutistas, e tampouco façamos de nossa blasfêmia contra Deus e a sujeira do cristianismo um ofício de conversão aos cristãos: ataquemos o cristianismo, mas não façamos do ateísmo uma religião!

A religião não tem voz para exigir respeito a si, não nos intimidemos em se posicionar contrariamente aos pontos de vista da religião e de seus livros carnicentos, e se um religioso levantar voz por se sentir ofendido com nossas palavras, não o ataquemos, mas ele que se resolva com sua afecção.

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Pearl Jam - Backspace (2009)

Confesso que Pearl Jam nunca foi das minhas bandas favoritas. Ok, eu gostei daquele disco deles de 1991 e Alive foi trilha sonora das minhas aventuras de final de segundo grau. Mas parou por aí. Volta e meia ouvia música nova dos caras no rádio ou assistia clip na televisão e a reação sempre foi alguma coisa do tipo "ahhh, estão se levando a sério demais", seguido de expressões de tédio.

Eis que o lançamento de 2009 chegou, não sei se foi a capa bacana que ajudou:



Mas foi o suficiente para atiçar a curiosidade. Como a forma mais fácil atualmente de ouvir uma canção é simplesmente digitar o nome da banda mais o título no SeuTubo, acabou que achei isso aqui:

The Fixer
http://www.youtube.com/watch?v=Kj-sFIHQWLY

Não é nada, não é nada, ficou um som bacaninha, parece trilha sonora de filme de surfista.
Quem quiser arriscar o download e conhecer o resto, clica em:
http://hotfile.com/dl/12803263/0666636/Pearl_Jam_-_Backspace-2009-MOD.rar.html

Analfabeto Político Digital (desculpe a banalização do Brecht)

1850WD116.jpg

Primeiro eles vieram atrás do Gnutella.

E eu não protestei, pois nao usava o Gnutella.

Depois vieram pelos criadores de legendas

e eu nada disse, pois não usava legendas.

Mais tarde, eles vieram atrás dos usuários de Linux

e eu me calei pois não era usuário Linux

Então, foi a vez do Pirate Bay

E eu permaneci em silêncio porque não usava o Pirate Bay

Finalmente, escolhi uma música para baixar.

E já não havia aonde procurar.

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PS: Para quem não entendeu: MiniNova recebe ordem da Justiça Dinamarquesa e tem 30 dias para remover todos os links para material protegido por copyright.

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OS WARS!!!! A guerra dos Sistemas operacionais!

Muito tempo atrás, em uma galáxia tecnológica muito distante Piratas e Jedis se uniram contra um Governo Maligno de três letras. Com o tempo esses Jedis e Piratas foram seduzidos pelo Lado Negro da Força, tornando-se tão poderosos e implacáveis quanto o Governo Maligno que combatiam; fundaram uma República Galactica onde tomavam conta com mão de ferro do destino de bilhões.

Havia facções, algumas até vendiam imagem de Pureza, como os guerreiros da maçã, mas eram igualmente implacáveis em seu coração.

Eles se tornaram um espelho do próprio Governo Galactico que tanto combateram.

Um dia surgiu uma força para desafiá-los. Mas eram apenas bichinhos bonitinhos. Em outra galáxia, seriam Ewoks, na da minha metáfora, eram pinguins.

Por séculos as facções mantiveram a galáxia em relativa harmonia, dominando 90% dos planetas a Facção do Estandarte Azul, com uns 9% os Guerreiros da Maçã, e nas regiões desabitadas da galáxia, os Pinguins.

A situação ficou estável até o dia em que adentrou um novo competidor, disposto a tomar o poder, usando de incríveis poderes mentais Sith, fazendo com que milhões de cidadãos os vissem como Representantes do Bem. Distribuindo presentes, insidiosamente tornando-se parte da vida de seus súditos, até tornarem-se imprescindíveis.

Com todas as peças no tabuleiro, a nova facção fez a jogada final, o xeque-mate: Reconheceu publicamente que quer o lugar da facção do Estandarte Azul. Até então a convivência era se não pacífica, diplomática. Agora, que os novos jogadores disseram com todas as letras "queremos seu lugar", está declarada a Guerra Civil. Quem sobreviverá em uma guerra sem mocinhos? Ninguém sabe.

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PS 1: Férias são boas pra libertar a mente :D
PS 2: Não entendeu a METAFORA CLICA AQUI ou AQUI(português)

IMPREVISIBILIDADE

O jogo MindReader funciona da seguinte maneira:
O computador tentará adivinhar se você vai digitar ZERO(0) ou UM(1). Tente enganar o computador com sequências aleatórias (ou nem tanto). Cada vez que você enganar o computador com uma sequência que ele não tinha previsto, você (a bolinha azul) avança na frente de computador. Se ele prever, ele é que avança. Ganha quem completar na frente a corrida.
Primeiro insira um apelido.
Então comece a digitar 0 ou 1 (aleatoriamente)
-Pressione r se desejar reiniciar o jogo.
-Pressionando s você terá acesso ao que o computador previu, mas não ganhará pontos na jogada se usar o recurso.
-Pressionando h você tem acesso aos recordes.

Jogue em
http://seed.ucsd.edu/~mindreader/

Acho que sou previsível. Em cinco jogadas meu máximo foram 10 pontos. :-/

vi no massa critica

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Judicialização do Direito à Saúde no Brasil

O Brasil é um dos 115 países do mundo no qual o direito à saúde está garantido pela Carta Magna. Isso é bom. Já não tenho tanta certeza quanto à validade das interpretações que estão sendo dadas sobre esse direito constitucional. Foi publicado no Lancet, um comentário de um grupo do Hospital de Clinicas da UFRGS sobre os problemas que o estado vem enfrentando em relação ao número crescente de processos com objetivo de custeio de tratamento pelo erário público estadual.

Se considerarmos que uma parte da saúde, talvez não a mais importante, observariam uns, seja a administração de medicamentos e que há, entre o arsenal terapêutico disponível, alguns medicamentos de alto custo e ainda o fato de que o governo garante o acesso à saúde na constituição, não é muito difícil pensar em contratar um advogado para redigir um recurso e que um juiz sensibilizado dê parecer favorável a que o Estado custeie a medicação ao paciente que dela necessite. Dentro de um estado democrático de direito (como insistem em afirmar velhas vozes ditatoriais!) esse é um procedimento regimental e aceitável. É Direito. Entretanto, os autores do artigo entrevistaram alguns personagens dessa história:

"Our recent interviews indicate conflicting views. Many judges and public defenders working on right-to-health cases feel they are responding to state failures to provide needed drugs, and some judges admit a lack of expertise to make informed decisions consistently. Administrators contend that the judiciary is overstepping its role, although some acknowledge that, because of these legal cases, distribution of several drugs has risen. Patients' associations have a highly contested role. Officials claim that at least some organisations are funded by drug companies eager to sell to the government high-cost drugs."

Como é complicado o mundo do Direito! O artigo tem como referência uma exposição de um dos autores, Paulo Dornelles Picon da Comissão de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, disponível na rede. Os números são impressionantes. O número de ações judiciais por medicamentos parece seguir uma exponencial nos últimos anos. O pior é que alguns desses medicamentos conseguidos por meios judiciais não têm sequer registro na ANVISA, enquanto outros têm sua efdicácia e/ou segurança ainda não justificados por ensaios clínicos bem conduzidos ou reproduzidos em outros contextos.

Um exemplo frequentemente citado é o dos inibidores da COX2. Essa classe de medicamentos foi envolvida em polêmica desde o primeiro estudo que permitiu seu uso clínico. Em um determinado momento em 2002, segundo Picon, havia nos tribunais gaúchos mais de 28 kg da mesma carta solicitando o rofecoxibe para tratamento (sintomático) da artrite reumatóide. No mesmo ano, o PDCT - Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, documento do Ministério da Saúde que regulamenta o uso de medicamentos excepcionais apontava na página 87 que o uso continuado desses medicamentos tinha uma associação ainda não bem elucidada com o infarto do miocárdio, um dos motivos de sua retirada do mercado anos mais tarde.

O artigo conclui que a judicialização do direito a saúde é uma etapa na história do acesso à saúde no Brasil. Isso envolve direitos humanos, políticas de saúde e práticas de mercado, por isso é necessário aumentar a transparência dos processos que envolvem a liberação de medicações de alto custo, porque de fato, existem pessoas que se beneficiam dessa política. Porém, em decorrência do montante de gastos, tais políticas podem prejudicar a aplicação de recursos em medicina preventiva bem como sua racionalização, caso sejam mal empregados.

A questão é o seguinte, temos que ter em mente que o SUS é um sistema de saúde extraordinário, mas é falil. Portanto, realmente o recurso judicial para "aquisição" de medicamentes é válido. Mas, desde que esses medicamentos ja tenham tido testes suficientes e principalmente liberação da ANVISA.

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PS:O poder judiciário deve passar por cima da própria legislação para garantir medicamentos que podem fazer mal??

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Emancipar tem a mesma raiz de mancebo, amancebar. Vem de manus=mão e cippus=segurar. Alguma coisa como segurar a mão, levar pela mão, conduzir. Um mancebo é alguém que lhe conduz pela mão. O "e" na verdade é um "ex" contraído. Tem o sentido de tirar. Emancipar então, seria um libertar-se, ficar independente. Procuro saber o que de meu pensamento é amancebado a outros, o que é independente. Do que depende? Quem me conduz?

Não. Não se fala aqui de originalidade. Falamos da angustia da influência. Quais grandes idéias me influenciaram, por que umas e não outras? Se essa pergunta é feita a um ser humano específico a resposta soa quase como uma "psicanálise". E se essa pergunta é feita a uma área do conhecimento soa como o quê? Por exemplo, quais grandes idéias influenciam a racionalidade das ciências da saúde contemporânea? Por que essas e não outras?

É a completa emancipação possível? Se não, quero saber quem conduz meu pensamento. Eu pergunto a todos: O que faz você pensar assim?

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The Monks - Black Monk Time (1966)

O site Allmusic os considera "uma das histórias mais estranhas das História do Rock", a Wikipedia (inglês) chama atenção fala em "abandono de estruturas comuns ao rock sessentista", o livro "1001 discos para ouvir antes de morrer" os chama de "primeiro álbum punk". Acho que já deu pra perceber o quanto é difícil classificar essa banda, formada por militares americanos servindo em base na Alemanha, que se apresentava vestida de monge...

Black Monk Time, gravado no final de 1965, traz faixas com melodia minimalista e letras dadaístas, com um estranho banjo elétrico fazendo contraponto à guitarra e ao órgão. A primeira faixa traz o vocalista Gary Burger berrando coisas como "Why do you kill all those kids over there in Vietnam? Mad Vietcong! My brother died in Vietnam", e a maluquice segue em outros petardos como "I hate you", "Shut Up" e "Drunken Maria". Sim, você não leu errado, isso foi gravado em 1965!!!!

Não é a toa que a banda tem admiradores confessos como Henry Rollins, Jello Biafra e Beastie Boys. Só ouvindo pra acreditar.

http://www.easy-share.com/1906645076/monks.rar (se possuir senha é: caphooke

Resto do Post

PEDABOBAGEM DO AMOR!

Finalera de semestre, e sempre na ultima semana (re)surge aquela resenha, que a professor(a) deu na primeira semana de aula e a “gente” esquece durante o semestre.

Pois, pesquisando para escrever a dita resenha me deparo com uma excelente entrevista, no jornal da UNICAMP, com Arquilau Moreira Romão, da Faculdade de Educação, que defendeu a tese de doutorado intitulada Filosofia, educação e esclarecimento: os livros de auto-ajuda para educadores e o consumo de produtos semiculturais. "Encontramos coordenadores que iniciam trabalhos de estudos citando tais autores, vemos a utilização dos textos de auto-ajuda em reuniões de estudo, observamos cópias de textos de auto-ajuda pregados em murais de salas de estudo e encontramos professores em cujas mãos estão postos livros de auto-ajuda", contou Romão.

Livros de autoajuda são o que eu chamo de literatura de maisena. Mata a fome, mas não nutre. Deixa a consciência raquítica e a imaginação, atrofiada. Se alguém me aparecer com a "Pedagogia do Amor", eu mando para o Inferno.

Romão analisou o conteúdo dos bestsellers de autoajuda dirigidos a educadores. O que ele conta não chega a ser novidade, mas é uma síntese muito bem articulada que para mim funcionou como catarse. Selecionei alguns trechos. A entrevista na íntegra está aqui.


Todos iguais

"Ao oferecer receitas prontas e apagar a dúvida e a crítica em torno delas, os livros de auto-ajuda vendem ilusões e fantasias. A mais gritante delas está no fato de propor que todos igualmente têm o mesmo poder na nossa sociedade, sociedade esta crivada de injustiças, assimetrias de poder, diferenças entre classes sociais. Também se promove a inversão de atribuir à pessoa a culpa pelo seu não-poder de realização em todos os sentidos. Enfim, se alguém não alcançar o sucesso, é porque não quer ou porque é incompetente para tal.”.
Soluções particulares

"Os professores, como reféns desse tipo de literatura, acreditam que estão consumindo um saber de última geração, que estão tendo acesso a novas metodologias de ensino, quando, na verdade, estão sendo cooptados pelo que existe de mais sucateado pela ideologia neoliberal, ou seja, por uma ideologia que tenta apregoar a abolição das grandes narrativas, do coletivo e das categorias modernas, impondo a superficialidade, o verniz ralo do individualismo e das soluções particulares e da felicidade dos consumismos da atual indústria cultural.”.

Mero repetidor

"Criar a lógica da mesmice e alimentá-la a cada novo produto faz parte da engrenagem da indústria cultural. Nesse contexto, a arte serve apenas para adestrar o gosto e o consumo, reforçando o lucro dos dominadores, mantendo, no fosso da ignorância, um conjunto amorfo e indiferente de homens eufóricos por consumir e trabalhar para acumular dinheiro para, de novo, consumir, desprovidos do fomento à faculdade crítica. Inferimos que o enfraquecimento da consciência crítica e da razão emancipadora transformou o indivíduo em mero repetidor, ventríloquo da indústria que está sempre pronta a produzir novos objetos de semicultura para o consumo instantâneo.”.

Banalizar o mau gosto

"(...) vários deles [dos livros de autoajuda] marcam a chegada de um tempo em que os manuais, os guias e as cartilhas estão em alta. Parece que essas obras regularizam, normatizam e padronizam comportamentos compatíveis com a felicidade, que longe de erigirem sombras de dúvidas, dissipam-nas. O alarde de soluções, para todos os tipos humanos, todos os conflitos derivados de estados civis, todos os temas, todos os problemas etc, parece-nos ser o trunfo desse tipo de literatura; trunfo este municiado pela semiformação e semicultura capazes de banalizar o mau gosto, disseminar obras rasteiras, vender e fazer consumir pílulas de alienação para que os homens continuem a reproduzir seus papéis sociais sem mudança, sem que a chama da transformação das relações seja alimentada."

Não faço faculdade de educação, nem mesmo alguma licenciatura (já iniciei uma, mas estive longe de terminar :P ). Mas, como na área de saúde pública “lidamos” praticamente com educação para adultos, tenho muito medo quando vejo algum profissional da saúde(ou professor mesmo) ostentando em suas pastas livros de autores como Gabriel Chalita, Augusto Cury ou Içami Tiba. Socorro!

Mortes por Gripe Suína

FOTO DO HUSM

Tenho escrito pouco sobre a gripe (^::^)~ suína. Escrevo após a confirmação da primeira morte pelo vírus influenza A H1N1. Longe de estar despreocupado sobre o assunto, escrevo para reafirmar o que venho dizendo há mais de 1 mês. Que a gripe viria de qualquer forma e que mortes, infelizmente, ocorreriam, como ocorrem todos os anos, aliás. Mas, por que essa gripe preocupa então?

A gripe suína é uma zoonose que teria comportamento ainda não definido e portanto, imprevisível. Entretanto, Carlos Frederico D. dos Anjos, ex-diretor do Hospital Emílio Ribas, escreve um artigo na Folha de São Paulo (para assinantes), do qual destaco os seguintes pontos:

"Por outro lado, o perfil clínico e epidemiológico da gripe suína se caracteriza por acometer jovens e com baixa letalidade (em média, 0,4% dos casos). No Brasil, onde mais de 70% dos casos são importados, 85% têm entre 10 e 49 anos, mais de 90% dos quais com quadros clínicos leves e moderados (Sinam/MS). Nos EUA, só 9% dos casos requereram hospitalização, 41% destes portadores de doenças crônicas (NEJM, 2009)".

"Chamo a atenção para o fato de que mesmo os casos mais graves são similares a pessoas infectadas com outros vírus de origem suína ou influenza sazonal, cuja morbimortalidade associada resulta de complicações secundárias, como pneumonia viral e bacteriana secundária ou como exacerbação de doença crônica."


Conclusão:
1. Essa gripe preocupa porque é de um vírus diferente, ainda não o conhecemos totalmente. Acomete pessoas mais jovens. Tem baixa letalidade. Apenas 9% necessitaram hospitalização nos EUA, metade com doenças crônicas. Parece estar se comportando como uma gripe comum.
2. Atualmente, é indistinguível de um caso de gripe sazonal, inclusive na gravidade.


É isso.

Teoria dos Jogos e o 'jeitinho'

Neste fim de semana, passei o Domingo inteiro no Credenciamento de Delegados para o 51º CONUNE(Congresso Nacional da UNE) que ocorreu em POA/RS no Quindão da UFRGS. Lá as Atas de eleições e toda a documentação necessária para o credenciamento, era analisada por diversos DCE's e demais "forças" que compõem a UNE.

Explicarei como se da o processo de retirada de delegados para,então, chegar ao meu ponto de interrogação.

A tiragem de delegados se dá por eleição direta, com voto em urna, em cada universidade do Brasil. A cada 1000 alunos a universidade tem direito a mandar 1 delegado. Para validar a eleição no minino 5 % dos alunos da instituição tem que votar, caso contrario a eleição é anulada e uma nova eleição tem que ser feita.

O processo eleitoral na UFSM correu no máximo de transparencia e legitimidade( ocorreram alguns problemas, mas nada que afetasse a lisura do processo). Portanto, por lógica achei que seriam poucos os casos problemáticos que seriam analisados no dito credenciamento.

Você certamente já adivinhou o que aconteceu: não foram poucos os casos problematicos, atas duvidosas; quoruns mais duvidosas ainda, e alguns casos duvidas se realmente a eleição ocorreu.

O que me pôs para pensar nos processos eleitorais legítimos que ocorreram no estado inteiro, .gente que se mobilizou, se esforçou, e fez um processo limpo. As pessoas que "tocaram" tais processos limpos se vissem aquilo, iriam se achar os maiores trouxas da galáxia( eu particularmente, estou me sentindo um inocente trouxa até agora).

Chegamos agora na minha interrogação. Em termos de teoria dos jogos, essa é a situação clássica onde uma quebra na cooperação entre os jogadores segue sem punição, de forma que quem se esforçou para jogar direito fica com o ônus do esforço empenhado, mas não colhe bónus nenhum.

Simulações matemáticas (e experimentos e a história) mostram que quando "aproveitadores" rotineiros seguem impunes, os cooperadores ou desistem de fazer as coisas direito ou são extintos da população, até que a coletividade chegue a 100% de aproveitadores (quando tudo, obviamente, desmorona).

(Qualquer semelhança com o que esta acontecendo na UNE é mera coincidência, a saída maçiva de executivas de cursos, e criações de entidades paralelas nada tem a ver com isso. :P.).

Filosofando um pouco, parece-me que a tolerância com o aproveitador é parte do fenômeno conhecido genericamente como "jeitinho brasileiro".

Percebo que este é o ponto, neste tipo de texto, onde o autor começa a esbravejar pedindo pena de morte para quem cospe na rua. Não vou fazer isso, mas propor uma reflexão sobre um fenômeno cultural brasileiro( e quem sabe internacional) interessante: a tendência de inverter o "ônus da inconveniência". Ou: parece que entre nós o chato é quem insiste para que as normas sociais sejam observadas, não quem abusa do tempo e da paciência de quem tenta agir direito. Por que será?

Resto do Post

Diplomas e diplomados

O Supremo Tribunal Federal enfiou uma estaca ano peito da exigência legal do diploma bacherelado em comunicação social para o exercício da profissão de jornalista. Sei que o assunto não tem muito a ver com comigo, por que nem de perto quero seguir tal profissão(meu negocio é curativo uahuahuahua), mas como gosto de opinar sobre tudo, gostaria de registrar alguns palpites a respeito.

O primeiro é que sempre desconfiei(e desconfio) de regulamentações profissionais em geral. Mesmo quando a regulamentação é obviamente necessária (digamos, no caso de médicos e enfermeiros) a tendência natural é a de que o sistema criado sob o pretexto de proteger a sociedade em geral contra incompetentes e charlatões acabe fazendo exatamente o oposto -- isto é, proteja os incompetentes e charlatões contra a sociedade em geral.

O segundo é que regras como a exigência do diploma ao fim e ao cabo funcionam como dificuldades artificiais que só servem para produzir um pujante mercado de facilidades -- no caso, faculdades meia-boca de jornalismo que descarregam semianalfabetos diplomados no mercado à taxa de centenas a cada ano. Sem a exigência legal do diploma, essas instituições serão forçadas a oferecer algum serviço útil -- além do mimeógrafo de diplomas -- para continuar existindo. Talvez, cursos decentes?

O que me traz ao terceiro e último ponto: é concebível um curso de jornalismo em nível de bacharelado que seja capaz de pegar um jovem vocacionado para a área e, a partir dele, oferecer ao mercado e à sociedade um profissional melhor do que esse mesmo jovem seria, se tivesse cursado alguma outra coisa?

Pessoalmente, acredito que sim. Não tenho receita pronta para oferecer, mas suponho que uma abordagem multidisciplinar sólida e uma boa base de lógica e pensamento crítico seriam diferenciais importantíssimos. Talvez, agora que a conveniente reserva de mercado acabou-se, as faculdades se mexam para descobrir a fórmula certa.


PS: são só palpites, eu mesmo na realidade tenho "pulgas" atras da orelha sobre o assunto. Por outros motivos o blog http://acontratiosensu.blogspot.com/ tras outras opniões que podem nos ajudar a ter uma opnião mais concretas

Resto do Post

Romantismo GEEK

Se por acaso hoje, você receber a equação matemática abaixo não se assuste(ou, sim). O que ela diz é que no maximo um Troll, GEEK, NERD está afim de vossa pessoa.

Bom, se você não entende bulhufas de matematica ou não quer perder tempo resolvendo essa equação o Wolfram dá a resposta.

VI no JANELA LATERAL

Doom Psicodélico?!



Sim, pelo menos é essa impressão que me deu ao escutar a ótima ACID KING, uma banda de Stonner Rock, mas com pitadas de doom metal e psicodelia. Detalhe para os vocais femininos, mas bruto, que complementam espetacularmente a música da banda quem tiver interresse posto um DISCO NÃO OFICIAL AO VIVO.

Violência, como parte e consequência das ESTRUTURAS DE DOMINAÇÃO

Há Alguns post’s atrás me questionei sobre o que nos mantinha unidos se era o medo ou o amor, hoje venho aqui adentrar mais no conceito de Violência, que intrinsecamente é ligado ao medo, mas não exclusivamente.

Para inicio de conversa, parto do pressuposto que a VIOLÊNCIA é um fenômeno histórico social, que só pode ser entendida entre os arcos de relações socioeconômicas, políticas e culturais. E que a violência tem caráter revelador das ES TRUTURAS DE DOMINAÇÃO (desde a de classes até as de gênero) surgindo principalmente da dicotomia dos que querem manter seus privilégios e os que são oprimidos pela falta dos mesmos.

Apesar de a delinqüência não estão somente ligada a essa dicotomia, também pode ser interpretada através dessas relações sociais.

A desigualdade social (como também outros fatores como a expropriação cultural e econômica) são fatores primordiais para entender a base da criminalidade. Pois, o culto à força e ao machismo, a busca do prazer e do consumo imediato estão hoje na base dos códigos das gangues e “falanges” que “amedrontam” sociedade. Porém, para não cairmos num discurso falso é preciso entender algumas orientações, como distinguir a violência das classes e grupos dominantes daquela exercida pelos que resistem a ela.

Compreender esse caráter de “relações” é importante para que saibamos que nos eventos violentos em algum dado momento seremos, ora vitimas e ora algozes.

É também necessário para entender a violência fugir de explicações religiosas, metafísicas (pode até parecer um pleonasmo o uso das duas ultimas palavras, mas, não o é) e fora das situações onde ela realmente acontece. Revelar o caráter de dominação das instituições coercivas, acima da realidade social. E finalmente entender a violência na sua especificidade de caso, pois pode, dialeticamente, articular a forma abstrata com a realidade concreta, individual ou coletiva.

Outra via a ser usada para entender a violência é a psicologia, pois, é no individuo na sua complexa totalidade, que a violência tende a se manifestar e se concretizar em agressão ou vitimação. Contudo (pelo pouco que pesquisei na internet e alguns livros e artigos) a psicanálise tem dificuldade de se aproximar teoricamente do fenômeno violência.

Porem a psicologia social é um marco essencial para nos contrapormos as teorias que tentam trazer uma explicação psicogenética, para a violência dos jovens pobres no mundo. Pois, a priori ela utiliza o conceito de “violência vingativa” para explicar a delinqüência de jovem. Ela observa que esses indivíduos jamais, ou muito dificilmente, teriam se tornado delinqüentes se não fossem as condições de pobreza e violência extrema que permearam toda a formação estrutural de suas personalidades.

Ressalta ainda que a involução da violência política para a violência deliquencinal cria uma maneira de viver na violência crônica, sem dar, aparentemente, uma solução viável de saída dessa estrutura de exclusão.

Não posso deixar de comentar a tentativa de alguns teóricos em costurar os conceitos de "sociedade do espetáculo" e "cultura do narcisismo" nas sociedades atuais como fato absoluto e principal ao aumento exponencial da violência na sociedade contemporânea. Usar afirmações como, a sociabilidade resultada da exaltação do eu e da estetização da existência realizadas pelos indivíduos, como fator predominante do alto índice de violência, da um caráter individualista e egóico para a violência. Esse tipo reflexão é importante, porém fragmentada e não demonstra relação dialética entre indivíduo e sociedade (como MARX e ENGELS enfatizaram). Ou, como disse Sartre certa vez "Eu sou o que consegui fazer com o que fizeram de mim.”.

Também é claro, que esse tipo de analise reflete (sua maneira mesmo que em minha opinião de forma errônea metodologicamente falando) as contradições existentes na realidade: o crescimento das tendências anti-sociais, o isolamento, o medo coletivo e individual, o estado de intolerância, a alienação dos indivíduos e a espetacularização dos dramas particulares (viva o orkut, blog’s, fotologs etc). Negar o mundo subjetivo em que se baseia toda a vida social e privada é um erro. Contudo, é vital enxergar no processo de atividade vital não a supremacia de uma esfera sobre outra, mas a singular unidade dialética do natural, do individual e do social, do hereditário e do adquirido. Pois, Existe uma complementaridade dinâmica entre o biológico, o psicológico, o social e o ecológico.

Somente as “inter-relações subjetivas” não são determinantes absolutos para a o desenvolvimento da Violência na sociedade contemporânea, mas sim, somente mais um condicionante a ela. A soma das inter-relações subjetivas com as ESTRUTURAS DE DOMINAÇÂO (ESTADO-BURGUES, MÍDIA, RELIGIÃO etc.) demonstram e apontam claramente que as condutas violentas têm suas origens nas gritantes contradições do CAPITALISMO (seja ele neoliberal, ou não), nos seus mecanismos de subjugação, bem como no seu próprio método de expansão atual o, consumismo desenfreado.

Resumidamente falando não creio que somente a relação econômica explica a violência, mesmo sabendo que ambos são indissociáveis. No entanto, não podemos negar a violência como parte da estrutura de dominação do modo organizativo-cultural (que parte do pré-suposto da propriedade privada como o maior reconhecimento de “poder” e/ou da “existência” ou não dos indivíduos) da sociedade contemporânea e assim evidenciando a VIOLÊNCIA como Fundamental para colocar os MARGINALIZADOS na delinqüência. E, assim, instaurar a Política do MEDO que só é possível com a vivencia da violência na Sociedade (não necessariamente a vivência real de fatos violentos, pode também ser de um modo virtualizado, como acontece diariamente nos meios de comunicação nos bombardeando com noticias sobre e de violência).

O MEDO mantêm o Status-Quo vigente. E agora sim, podemos falar da “cultura do narcisismo” da sociedade atual, que por efeitos da violência Externa (seja ela, real ou virtual) leva a uma reclusão e consequente, dissolução dos “vínculos sociais” e mais precisamente da consciência de CLASSE.

Então, opressor continua oprimindo e explorando e o explorado fica atrelado ao simulacro da violência sem perceber seu real papel na luta de classes. E muitas vezes nem mesmo percebendo tal dicotomia entre as mesmas.

Resto do Post

"A retórica de quem é contra o aborto"



Como o argumento escroto é um parente próximo do senso comum resolvi abrir espaço para um dos truques retóricos mais sujos de todos os tempos, que geralmente surge na boca dos adversários da legalização do aborto (ou, melhor dizendo, do direito da mulher de interromper a gravidez) quando a conversa começa a esquentar.

Por ser grosseira, a questão que dá título a essa postagem tende a transformar o debate em uma troca de impropérios, mas não precisaria ser assim. Vamos analisar friamente a questão:

"E se sua mãe tivesse feito aborto?"

Bom, se ela tivesse feito eu não estaria aqui e esta conversa não estaria acontecendo, o que torna o exercício todo meio fútil. Então talvez o melhor fosse reformular a questão da seguinte forma:

"E se sua mãe tivesse desejado fazer um aborto?"

O que, na boca de um padre(pastor ou qualquer ser tristonho desse nivel) condescendente ou de um debatedor histriônico, sugere que cada pessoa viva, hoje, deveria se sentir profundamente grata pelo fato de a interrupção da gravidez ser considerada ilegal e, em muitos círculos, imoral.

Mas, espere aí. Se isso fosse verdade, então nossos nascimentos teriam ocorrido não por amor, mas por medo da polícia, do inferno ou de ambos. Ser grato pelo complexo legal-cultural que instila esse medo, em detrimento da liberdade da mulher - de nossas mães! -, tem nome: egoísmo descarado.

Por Que Precisamos de uma Epidemia?



Google: "virus sincicial respiratório" (com aspas mesmo) e unicamp. Fiz isso agora.

Resultados 1 - 10 de aproximadamente 519 para "virus sincicial respiratorio" unicamp (0,22 segundos).

É isso mesmo, 519 entradas para o temido vírus sincicial respiratório, matador de criancinhas. A pergunta que ninguém responde:

Por que precisamos de uma Epidemia?

Eu ainda vou elaborar nesse final de semana mais uma das minhas teorias conspiratórias sobre o assunto acho que por segunda eu posto!!

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Maconha boa para memória


Calma gente. Só funcionou em ratos e em pouca quantidade. Nada de usar como desculpa.

O trabalho foi apresentado pelo pesquisador Yannick Marchalant no congresso da Society for Neuroscience.

Uma substância ativa parecida com a da maconha, o THC, em doses controladas, diminuiu a inflamação que causa Alzheimer, e estimulou a produção de proteínas ligadas à memória.

Cuidado com a auto-medicação. Vai fumar? Consulte seu psiquiatra. :D!!!!

Vi na Wired


Resto do Post

Perseguição em alta Velocidade!!

Bom, como tod@s(@s 3 ou 4) pessoas que acessam regularmente esse blog devem ter notado o espaço está de cara nova. Depois de 2 anos com a mesma cara resolvi mudar o layout. Mas, Porque? Bom são dois motivos, um que o blog passa por um periodo de efervesência em conteúdo depois de um longo período de calmaria. E, o outro e por uma mudança estrutural nesse espaço. No principio eu só postava coisas relacionadas a tecnologia. Só que agora diversifiquei o conteúdo. Diversifiquei graças a gripe suína!! Sim, no blog não gerou comentarios, mas as pessoas vieram comentar comigo que tinham gostado do que eu tinha escrito sobre a mesma. Então foi isso pessoal.

Só para esse post não ser somente sobre as mudanças ocorridas no blog, posto um video bem interessante!


Trata-se de um neutrófilo perseguindo uma bactéria, provavelmente flagelada. Cenas de violência fagocitária ao final do vídeo! Impressionante o funcionamento de nossas defesa!!

Ontologia

Imagine um ser dotado de todas as perfeições em seu grau máximo. Chame esse ser de deus.


Esse ser existe na sua imaginação.


Mas existir na realidade é um grau de perfeição superior a existir apenas na imaginação.
Logo, se o ser que você imaginou tem todas as perfeições num grau máximo, então Deus existe na realidade.


O argumento ontológico é curioso porque quanto mais se pensa nele, mais tolo ele parece -- e mais difícil fica determinar exatamente onde a tolice está. Este é o paradoxo deste inicio de final de semana.


E porque não sai o hino da Internacional da minha cabeça desde a Conferência Estadual da Articulação de Esquerda.


Iniciemos o final de semana assim:


De pé, ó vítimas da fome!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra.

Saúde Pública DEVER DO ESTADO!!! Pelo debate cientifico da Questões de saúde Coletiva!

A recente proibição, no Estado de São Paulo, da queima de tabaco em ambientes públicos fechados toca num tema bastante delicado, mas que não está sendo tratado na mídia: a restrição de algo que é percebido como um direito individual (o de fumar) com base em evidência científica (no caso, a de que o fumo passivo é um perigo real e imediato à saúde).


Esse simples fato saliente -- a evidência científica -- a meu ver basta para invalidar 90% de todo o debate público do tema, que tem girado em torno da questão do "incômodo". Não se trata de uma lei sobre um incômodo subjetivo, de uma tentativa de legislar sobre preferências pessoais: trata-se de uma legislação de proteção da saúde pública.


Claro, isso deixa em aberto questões sobre se a lei é oportuna, se é a melhor forma de atingir os objetivos a que visa e, talvez a discussão ais importante de todas, se o reconhecimento científico de algo basta para justificar uma intervenção estatal do tipo "mão pesada" no que era tido como um costume aceito da sociedade.

Então, podemos abrir muito bem o leque de discussões em deixarmos de lado questões culturais e debatermos cientificamente os assuntos. E, aqui quero chegar no verdadeiro eixo da questão.

Se podemos discutir cientificamente o tabaco, também podemos discutir desse mesmo modo o ABORTO. Essa sim uma questão de saúde pública na qual o ESTADO tem de intervir. Não podemos negar que milhares de mulheres morrem diariamente em virtude de abortos clandestinos.


Então, sejamos a favor do debate cientitico das questões de saúde pública e não de questões morais. A moralidade é infinitamente difusa de pessoa a pessoa, já a visão cientifica nos da minimamente uma série de parametros que aceitamos como verdadeiro, portanto mais próximo co campo prático e real.


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PS: Sou também a favor do aborto pelas questões de opressão que a mulheres sofrem desde o inicio dos tempos pelo homem.


PS 2: As mulheres históricamente carregaram o fardo(sozinhas) da reprodução da especie humana. Chegamos a um ponto que nos homens devemos rediscutir as nossas responsabilidades perante a reprodução humana. OU seja, o livre direito reprodutivo das mulheres, e o direito ao corpo da mulheres.

Quem nos mantém unidos, o medo ou o amor?

Pensei uma coisa estranha(ou nem tão estranha assim). Será que os medos unem mais as pessoas do que as afinidades recíprocas e do que os afetos? Estes últimos são importantes para aproximar pessoas, porém para mantê-las unidas, é o medo que conta.

Todos têm medo. São medos variados. Medo de coisas, medo de pessoas, de morrer, de perdas, de sentir dor. Pessoas que ficam juntas muito tempo, pode reparar, costumam ter medos de coisas diferentes. Quanto maior o medo em cada pessoa, o que pode ser entendido como quanto mais importante aquele medo específico é para cada pessoa envolvida, maior é a chance dessas pessoas permanecerem unidas. E isso vale para amizade entre pessoas e também para "amor". A ausência de medo do outro frente a determinada situação é reconfortante.

Alguém poderia perguntar, sim, mas e daí? Daí que o medo não é o amor! E para continuar o argumento necessito reivindicar a supremacia do medo sobre o amor. Chamemos, na falta de um termo melhor, de "instinto" um sentimento inconsciente, uma pulsão freudiana. Se, toscamente, considerarmos "medo" e "amor" dentro desse rótulo, podemos fazer a seguinte pergunta: "Quem é evolutivamente anterior?" No sentido de preservação da vida e possibilidade de transmissão de seus genes a resposta seria sem dúvida, o medo. Só após superarmos o medo, teremos condições de criar num outro uma projeção afetiva de nós mesmos, de modo a não querermos nos separar jamais dele, ou seja lá qual for a definição de amor que se queira utilizar: o medo é primordial. O medo, nesse sentido, seria como a fome e a sede. Um pressuposto a ser vencido. Uma condição com a qual não se pode progredir. É preciso transcendê-lo antes. Daí que a união pelo medo subverte toda a fundação metafísica na qual está apoiada nossa cultura. Por exemplo, poderíamos dizer: "Temo, logo existo!" pois tememos muito antes de pensar.


Se assim é, a linguagem do corpo seria a linguagem da necessidade, da dor e do medo. Viver (ser-em) é apavorante. A cada segundo nos defrontamos com nossa finitude e nos apelidaram de ser-para-morte. Alguns pacientes que passam por experiências radicais (por exemplo, uma internação na UTI, uma grande cirurgia, ou vencer um câncer), adquirem uma visão bem diferente do "viver": eles perdem o medo! Aquele medo primevo e ancestral e, assim, se libertam. E libertando-se, derrubam Heidegger, Descartes, Platão, deuses, Deus, e a ciência. Esses homens-sem-medo podem amar livremente, fazer promessas livremente, viver livremente. Eu converso com pessoas assim diariamente e meu maior medo realmente é não conseguir ser como elas...



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PS1. Dentro desse contexto, seria admissível ao humano o medo de amar?

PS2. A psicanálise sobrevive porque combateria o medo com suas próprias armas.

Que putaria é essa?!(ou o paradoxo da regra de 3)

Não lembro onde aprendi esse paradoxo, mas ele é no minimo interessante e mostra de um jeito bem simples, o quão a matemática lógica pode ser falil.

Regra de três acho que todo mundo sabe o que é: o princípio de que se duas frações são iguais, como a/b = c/d, então a.d = b.c. Daí não é difícil concluir que se a/b = a/x, então x = b. Milhares de questões de vestibular dependem dessa constatação simples. Mas... E quanto a esta equação:

x-3/x-1 = x-3/x-2 ?


Se os numeradores são iguais, os denominadores também devem ser, pelo princípio da regra de três. Mas isso leva a x-1 = x-2, e ao velho espectro 1 = 2.


Parafraseando um grande filósofo, "Que putaria é essa...?"

Mais lições da gripe Suína de 1976

Isso ocorreu em fevereiro de 1976, há mais de trinta anos, quando irrompeu um surto de gripe suína nos EUA. O episódio é extremamente relevante nesta iminência da pandemia de gripe A(H1N1), e o tenebroso comercial que você confere acima é bem real, parte de uma das primeiras incursões de governos na televisão para a conscientização de um problema urgente de saúde pública. Hoje vemos claramente, um tanto questionável.


Mas propagandas de terror não foram o pior que ocorreu então. Como é o tema da própria propaganda televisiva, em 1976 o então presidente americano Gerald Ford determinou a vacinação em massa de toda a população como forma de conter a doença, temendo que "o vírus de 1918 houvesse retornado".


É uma decisão discutida até hoje, porque ao final, a única morte devido à gripe suína no surto de 1976 foi a do recruta Lewis. Por outro lado, pelo menos 25 pessoas faleceram por complicações causadas pela própria vacina. Apenas 200 pessoas foram infectadas, sendo Lewis a única vítima fatal, mas dos 40 milhões de americanos vacinados (o programa foi interrompido), 25 faleceram devido a uma síndrome provocada pela vacina. Dito simplesmente, a vacina matou mais do que a doença. Leia mais na Folha: EUA viveram surto de gripe suína em 1976; vacina gerou mortes.

Instalação Minima do Xubuntu 9.04


Instalação via linha de comando do Xubuntu 9.04

Baixe um CD de instalação alternativa de qualquer versão do Ubuntu 9.04 e inicie-o. No prompt de inicialização, pressione F4 para abrir o submenu de instalação. Com o teclado, escolha instalar um sistema de linha de comando. O sistema vai carregar o instalador em modo texto, e aí podemos começar. Escolha seu idioma, localização e configure o teclado. Se estiver usando DHCP para atribuir endereços de rede automaticamente você deve receber um endereço, do contrário vai ter que configurar a rede manualmente. Digite o nome do host e configure o relógio. O particionamento do disco rígido deve ser igual ao das outras instalações, só tome cuidado se o disco rígido não estiver vazio. Crie um novo usuário, configurando um diretório particular criptografado, se quiser. Acerte a hora e reinicie o computador. O resultado será uma instalação mínima do Xubuntu, na qual vamos fazer alguns ajustes.

Esse sistema básico leva direto a um login pelo terminal, e ainda precisa de um ambiente Xfce para ser comparado aos outros. Para cuidar disso eu precisei do X.Org, do GDM e do Xfce em si. Instalei tudo isso facilmente com este comando:

$ sudo apt-get install xorg gdm xfce4 xfce4-goodies

Uma vez concluída a instalação, reiniciar o sistema leva ao Gerenciador de desktop do GNOME (GDM), e por ele é possível fazer login no Xfce. Naturalmente, o sistema ainda está muito "pelado", mas é o sistema Xfce mais básico disponível. É esse sistema que uso como comparação na tabela abaixo como Xubuntu 9.04 (mínimo). O outro teste que fiz foi instalar a mesma lista de pacotes que o Debian instala para incluir o Xfce, só que no Xubuntu. Os resultados são listados na tabela como Xubuntu 9.04 (com a lista de pacotes do Debian).


xubuntu-9.04-xfce-desktop-small

Desktop Xfce mínimo no Xubuntu 9.04

Uma instalação básica do Xubuntu com o X.Org, o GDM e o Xfce é bem parecida com o sistema padrão do Debian com o Xfce. A partir daí, dá para expandir o ambiente para torná-lo mais bonito e incluir funcionalidades conforme for precisando delas. Como eu disse, também testei o Xubuntu com a mesma lista de pacotes do Debian. Nesse caso, o Xubuntu mais uma vez teve um aumento no uso de memória. O sistema Xfce padrão do Debian instala 627 pacotes, e o sistema de linha de comando do Xubuntu com a mesma lista de pacotes instala 807 pacotes. Isso parece indicar que os binários do Xubuntu são compilados com mais bibliotecas, o que puxa mais dependências. A vantagem disso é oferecer mais compatibilidade e funcionalidade, custando um pouco da eficiência do sistema.

O desktop Xubuntu completo tem um visual fantástico. Para conseguir esse visual a partir de uma instalação mínima, basta instalar o metapacote xubuntu-default-settings. Isso vai baixar a arte e os pacotes necessários e configurar o sistema, proporcionando aquele visual adorável para o seu desktop. Tenha em mente que instalar todos esses extras no Xubuntu vai aumentar o uso de memória. A instalação básica é boa e leve, mas o que acontece quando começamos a acrescentar os pacotes incluídos na instalação padrão do Xubuntu? Alguns dos serviços incluídos no Xubuntu por padrão que contribuem para o uso extra de memória são: a arte (incluindo o Usplash), o NetworkManager, o instalador de aplicativos do GNOME, o gerenciador de atualizações, o gerenciador de drivers proprietários Jockey e o gerenciador de energia do GNOME. Eu instalei todos eles em ordem, para ver quanta memória extra era consumida a cada etapa:

*O pacote xubuntu-default-settings, que instala o usplash, a arte e afins, aumentou o uso de memória em mais ou menos 15 MB.

*O pacote network-manager, que instala avahi, bluetooth, cups, samba-common, wpa_supplicant e outros, aumentou o uso de memória por volta de 10 MB.

*O pacote gnome-power-manager, que instala gvfs, gnome-mount e outros, aumentou o uso de memória em 3 MB.

*O pacote update-notifier, que instala launchpad-integration, synaptic, update-manager e outros, aumentou o uso de memória por volta de 8 MB.

*O pacote gnome-app-install, que instala os ícones do GNOME, python-launchpad-integration e outros, aumentou o uso de memória por volta de 9 MB

*O pacote jockey-gtk, que instala nvidia-common, scripts, python-inotify e outros, aumentou o uso de memória em mais ou menos 11 MB.

Os números não são exatos, mas dão uma ideia do uso extra de recursos que a instalação de serviços acarreta. Seja econômico: instale o que precisa e remova o que não precisa.

Conclusão

O Xubuntu é uma ótima distribuição, mas a seleção padrão de pacotes não é necessariamente adequada a sistemas com pouca memória. Com a instalação pela linha de comando e posterior adição de pacotes, o usuário pode conseguir um sistema bem mais leve e ainda tirar proveiro de tudo o que o Xubuntu tem a oferecer. Esse método proporciona uma instalação bem mais próxima do sistema Debian. Com a configuração padrão, os dois sistemas são muito diferentes, mas reduzidos a um mínimo eles são bem mais parecidos. Uma coisa legal em usar o Linux é que você não fica preso ao que alguém lhe diz para usar. Você tem a liberdade de escolher e fazer com o sistema o que bem entender!

Créditos a Chris Smart - http://distrowatch.com