Sendo assim, o aquecimento global decorre não da poluição ou ação ambiental, e sim do pecado do homem ao aceitar falsas religioões que apenas o afastam de Deus, como o candomblé, catolicismo, vara-preta e encosto de Pai Amaro.” (Aquecimento global – a farsa ateísta)

A estupidez não tem limites! O trecho acima foi retirado de um blog aberrante, Pastor Silas (não, não é o Malafaia, mas difícil será dizer quem se supera!). Sei que muitos dirão que este é mais um daqueles blogs que não devemos levar a sério, pois bem, a religião não é coisa que nos dias de hoje é uma questão superada pela sociedade, pelo contrário, tão sério isso que é assustador o nível dos comentários que recebem os horrores publicados no blog ora referido.

Há um certo cochicar academicista e pós-modernista liberal de que as religiões fazem parte do acervo cultural (cultura aqui no sentido de contemplação), que suas ações na atualidade são respeitosas e progressistas, decerto que a igreja oficial perdeu muito do seu poder, contudo estamos falando de uma instituição, ou mais precisamente do catolicismo; em contrapardita a podridão religiosa cresceu e cresce como os vermes que se multiplicam no cemitério. Tão fundamentista e radicalista quanto antes, senão com espada e ponta de lança mas com palavras e pequenas ações locais que atingem várias pessoas que não conseguem ver além de crápulas que se ocultam na autoridade diluída de um pastor, teólogo, homem de razão e lógica, doutor entre outros codinomes para potencializar a Verdade.

Aos ateístas, é necessário que defendamos nosso ponto de vista, que ataquemos Deus com as palavras mais ácidas e mais tenebrosas, seja diante de quem for, mas que não substituamos Deus pela Ciência ou pela Razão enquanto substitutos absolutistas, e tampouco façamos de nossa blasfêmia contra Deus e a sujeira do cristianismo um ofício de conversão aos cristãos: ataquemos o cristianismo, mas não façamos do ateísmo uma religião!

A religião não tem voz para exigir respeito a si, não nos intimidemos em se posicionar contrariamente aos pontos de vista da religião e de seus livros carnicentos, e se um religioso levantar voz por se sentir ofendido com nossas palavras, não o ataquemos, mas ele que se resolva com sua afecção.

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