CETICISMO



O mundo todo está falando sobre gripe suína.

A única coisa que eu tenho para falar é: "Hum."
Eu já vi isso antes, vindo dos pássaros.


É bem fácil impedir pessoas doentes de embarcar em aviões e evitar que porcos sejam transportados por aí, mas é ordens de magnitude mais difícil controlar a migração de aves espirrando no ar sobre nossas cabeças e nos infectando com uma dose letal de morte-certa.
No entanto, nada (significativo) aconteceu.


A vontade que eu tenho de culpar alguém criando alguma teoria conspiratória é altíssima, mas ultimamente eu atingi um nível de ceticismo tão absurdo que estou duvidando das minhas próprias conclusões antes de tê-las, principalmente quando penso em algo do tipo "o único remédio eficaz contra a gripe aviária era Tamiflu (que continuou faltando de tanto que vendia apesar de evidências contrárias), que é o mesmo remédio na lista dos que funcionam contra gripe suína, o que me leva a concluir que a Roche tem um dedo nisso".


Outra coisa que eu pensei mas não quis sequer dar o direito da idéia de ver a luz do dia, me foi dito de volta pelo João Carlos, nos comentários desse artigo do Karl: "Não é interessante que essa notícia tenha surgido aparentemente do nada, logo no ápice de uma crise financeira mundial? O governo tem um dedo nisso!"


Mas, como diz o tópico deste, eu não consigo acreditar nas minhas próprias idéias. Nem nas dos outros. Ninguém tem culpa e o mundo não vai acabar daqui a pouco.
A única coisa que eu me dou ao luxo de prever é o não-evento dessa pandemia que não ocorrerá.
E não falo isso com esperança, torcendo para que o mundo não seja despovoado, mas por simples objetividade.


Será mesmo que vamos todos morrer por causa dum espirro dum porco?


O Ebola não nos matou em trinta e seis horas, o Bug do Milênio não transformou nossas geladeiras em máquinas assassinas, a Gripe Aviária fracassou com tanta força na tarefa de nos aniquilar que é lembrada até com certa vergonha, uma Tsunami de trinta metros de altura não devastou Londres e um supervulcão não explodiu embaixo de um parque.


Relaxem, ainda precisaremos penar muito por um longo tempo nessas nossas vidas razoáveis.


Mas por favor, não espirrem na minha cara porque isso é falta de educação pura e simples

Inutilidades?!! e o bambu??!!

Quando o USB surgiu a sensação de frustração, dúvida e temerosa curiosidade diante daquele misterioso orifício recordou muitos nerds de sua primeira experiência sexual. (ok, a vários lembrou a última). Por anos tínhamos o equipamento mas nada para usar com ele (sim, a metáfora sexual continua). As alternativas eram poucas e muito caras (ok, a metáfora foi mais longe do que eu imaginava).

O único periférico disponível era o mouse, mas pagar R$200,00 por um mouse apenas por ser USB? Qual a vantagem? Mesmo hoje em dia não há realmente nenhuma vantagem matadora em ter um mouse USB no lugar de um PS2, ou Bluetooth.


Com o tempo os periféricos surgiram, e hoje é impensável viver sem USB. Tudo funciona via USB, até Grill do George Foreman via USB é capaz de lançarem.


As inutilidades, claro, crescem. Até aqui o campeão havia sido o cachorrinho tarado, mas o Jardim Zen USB conseguiu superar. Vejam a coisa:


Esse troço deve fazer um zunido irritante constante. Se bem que não é preciso se preocupar, da primeira vez que você esquecer que essa idiotice está ligada no seu notebok você irá levantar, puxar o note, arrastar essa cuba de água para cima de seu computador e tudo terminará em uma grande nuvem de componentes eletrônicos queimados.


A coisa, claro, é japonesa, e custa por volta de US$25,00.


E o bambu? Pergunta pro Sílvio Santos...


Fonte: Crunchgear


PS: sim voltei a postar do além, e nem mesmo vou explicar pq parei de postar nem mesmo pq retornei :P