Stardust - O Mistério da Estrela

Há muito tempo, existia um vilarejo chamado Wall. O local não possuía grandes atrativos, a não ser um estranho muro que o separava do mundo das fadas e tinha apenas uma pequena passagem, de 1,80 metros de largura, aproximadamente. Esta abertura era sempre vigiada por dois habitantes, que usavam bastões de madeiras para impedir que alguém passasse para o outro lado. Mas havia uma ocasião em que a passagem era livre: o festival da primavera, que acontecia a cada nove anos e onde era possível comprar “artefatos especiais”, como sonhos engarrafados, olhos, elixires mágicos, tecidos de flores etc. Assim, por um curto período de tempo, os habitantes de Wall podiam conviver com fadas, bruxas, elfos e outros seres míticos.

O jovem Tristran Thorn cresceu achando ser um habitante de Wall, como outro qualquer. Apaixonado pela bela Victoria Forester, numa noite estrelada, disse a ela que faria qualquer coisa para ter a sua mão e ganhar um beijo. Foi quando uma estrela cadente cruzou os céus, caindo do outro lado do muro, bem longe. Victoria, entãoo, disse que atenderia os desejos de Tristran. Bastava “apenas” que ele lhe trouxesse a estrela cadente. Assim, Tristran inicia uma fascinante e duradoura jornada pelo mundo das fadas, enfrentando perigos, desvendando mistérios e vivendo aventuras que jamais imaginou. Afinal, ele não é o único que quer capturar a estrela cadente. Nesta viagem, além de lutar para conseguir seu objetivo, o jovem acaba descobrindo também a sua verdadeira origem.

Stardust é um envolvente conto de fadas para adultos, que, devido ao seu grande sucesso nos Estados Unidos, ganhou inúmeras versões, com os mais variados acabamentos gráficos. Magistralmente escrita por Neil Gaiman, a história mescla fantasia, aventura, suspense e romance de uma maneira singular, que deixa o leitor no afã de chegar logo à úlltima página. Bem ao estilo do roteirista, a história é composta por várias tramas que se desenvolvem de forma independente, deixando várias “pontas soltas”. Mas, no final, todas são “amarradas” com a mestria habitual. Aliás, muitos fãs do autor consideram Stardust o seu melhor trabalho, após o término de Sandman (simplismente o melhor quadrinho de todos os tempos).



Download:
http://www.sendspace.com/file/z53y0y
http://www.esnips.com/doc/8aac4c6a-be44-4c4d-bf97-fa74bb43e353/Neil-Gaiman--O-Mist%C3%A9rio-da-Estrela---Stardust(Toca-e-Papyrus)
http://sharebee.com/516d9cd3

PS: O filme também vale a pena, procurem nos sites de torrent ou, para quem tem tv a rabo, passa com alguma frequência no Telecine Light

FONTE: EDITORA CONRAD

O Blues, o Whisky e a Solidão



O Blues é música feita pra se enfiar numa garrafa de whisky, atirado em um canto qualquer, quando a solidão vier conversar contigo. É. Você não foi o único amaldiçoado pelo mundo, mas para sorte alheia existem os gênios do blues pra fazer companhia a Você, o Whisky e a Solidão.

E um desses gênios que não pode ser esquecido(não depois de ser o "mentor" de Robert Johnson e Muddy Waters) é SON HOUSE. 




PS: Peço desculpa aos góticos(seja póspunk, emo, ou qualquer outra coisa) alheios do mundo, porém somente uma música nascida em meio a escravidão pode realmente retratar toda dor da "alma" humana.

Porque as pessoas compram laptops?


Todo mundo argumenta que é para poder transportar e utilizar o computador  em diferentes lugares com facilidade.

Sim, ele foi designado pra isso. Você pode falar o que for e até realmente usar seu laptop por necessidade em algum dado momento, mas convenhamos:

O que é melhor que ficar no seu computador e ter acesso a internet? É fazer tudo isso no conforto da sua cama.

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Pelada


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Carmina Burana

Provavelmete você já escutou ela em algum lugar(seja filme, comercial de tv,etc). Mas você ja se perguntou da onde ela veio e que significa?

Carmina Burana - O Fortuna, Imperatrix Mundi
Em latimEm português
O Fortuna,Ó Fortuna,
Velut LunaÉs como a Lua
Statu variabilis,Mutável,
Semper crescisSempre aumentas
Aut decrescis;Ou diminuis;
Vita detestabilisA detestável vida
Nunc obduratOra oprime
Et tunc curatE ora cura
Ludo mentis aciem,Para brincar com a mente;
Egestatem,Miséria,
PotestatemPoder,
Dissolvit ut glaciem.Ela os funde como gelo.
Sors immanisSorte imensa
Et inanis,E vazia,
Rota tu volubilisTu, roda volúvel
Status malus,És má,
Vana salusVã é a felicidade
Semper dissolubilis,Sempre dissolúvel,
ObumbrataNebulosa
Et velataE velada
Michi quoque niteris;Também a mim contagias;
Nunc per ludumAgora por brincadeira
Dorsum nudumO dorso nu
Fero tui sceleris.Entrego à tua perversidade.
Sors salutisA sorte na saúde
Et virtutisE virtude
Michi nunc contrariaAgora me é contrária.
Est affectus
Et defectusE tira
Semper in angaria.Mantendo sempre escravizado
Hac in horaNesta hora
Sine moraSem demora
Corde pulsum tangite;Tange a corda vibrante;
Quod per sortemPorque a sorte
Sternit fortem,Abate o forte,
Mecum omnes plangite!Chorai todos comigo!


Carmina Burana significa Canções de Benediktbeuern. Em meio à secularização de 1803, um rolo de pergaminho com cerca de duzentos poemas e canções medievais, foi encontrado na biblioteca da antiga Abadia de Menediktbeuern, na Alta Baviera. Havia poemas dos monges e dos eruditos viajantes em latim medieval.O erudito de dialetos da Baviera, Johann Andreas Schmeller, editou a coleção em 1847, sob o título de Carmina Burana. Carl Orff, ainda muito novo familiarizou-se com esse códice de poesia medieval. Ele arranjou alguns dos poemas em um “happening” – as “Cantiones profane contoribus et choris cantandae comitantibus instrumnetis atque imaginibus magics”- de canções seculares para solistas e coros, acompanhados por instrumentos de imagens mágicas. A obra já é vista no sentido do teatro musical de Orff, como um lugar de magia, da busca de cultos e símbolos.
Esta cantata cênica é emoldurada por um símbolo de antigüidade – o conceito da roda-da-fortuna, em movimento perpétuo, trazendo alternadamente sorte e azar. Ela é uma parábola da vida humana, expostas a constantes transformações
A gama expressiva de Carmina Burana estende-se da terna poesia do amor e da natureza, e da elegância burgúndia de uma “Cour d’amours”, ao entusiasmo agressivo (“In taberna”), efervescente joie de vivre (o solo de barítono “Estuans interius”), e à força devastadora do coro da fortuna cercando o todo. O latim medieval da canção dos viajantes eruditos é penetrado pela antiga concepção de que a vida humana está submetida aos caprichos da roda-da-fortuna, e que a Natureza, o Amor, a Beleza, o Vinho e a Exuberância da vida estão à mercê da eterna lei da mutabilidade. O homem é visto sob uma luz dura, não sentimental; como um joguete de forças impenetráveis e misteriosas.

Fonte: do inusitado Departamento de Automação de Sistemas da UFSC 

Jazz Lounge

VA - Jazz Lounge [2CD] (2003)
Para aliviar os ouvidos do baticum onipresente no Brasil (eventuais amigos e leitores no estrangeiro ou no meio do mato, eu invejo vocês). 

Baixe em:
http://rapidshare.com/files/349997967/va_jazz_lounge_2003.part1.rar
http://rapidshare.com/files/350006932/va_jazz_lounge_2003.part2.rar

ou

http://depositfiles.com/files/dmgk26hbg
http://depositfiles.com/files/76ixvwahd

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A Fragmentação da Primavera


A Rádio, Televisão e Internet, disseminaram a música a quase todos as pessoas que tem acesso a esses serviços. Hoje em dia é possível ouvir música por todo o lado, dos restaurantes aos botecos, chegando ao famigerado elevador. Levamos ela conosco por todo lugar em MP3 players e a ondas sonoras chegam aos nossos ouvidos através de fones minúsculos de qualidade duvidosa. Mozart morreu coberto de dívidas, mas hoje em dia existem sucessos comerciais capazes de transformar músicos medíocres em multimilionários. 

Sinto, as vezes algo estranho na forma como aproveitamos as maravilhosas tecnologias de que possuimos. Deveríamos ter uma relação íntima com a música, mas as pessoas, quanto mais a ouvem, mais   apáticas se tornam na presença dela. 

Perguntaram certa vez ao um grande músico certa vez, o que ele achava da música disco, que estava na moda e invadido a cena musical da epoca. Zappa respondeu a pergunta como se fosse um fenômeno banal: “Enquanto as pessoas quiserem ir para a cama umas com as outras, existirá sempre um estilo de música que facilite essa forma de interação social”. A eloqüência de Zappa, costuma ser uma forma de sarcasmo. 

Zappa acertou em cheio: músicas tão massivamente divulgadas e divididas em gêneros comerciais não são avaliadas pela sua estética, mas pela sua funcionalidade. Queremos música para correr. Música gourmet. Música bonita e que entre no ouvido com a mesma facilidade com que uma fotografia num cartão postal nos vicia os olhos. Queremos música para ver vídeoclips. Música para mandar para aquela bela moça que tanto desejamos. Aceitamos com uma complacência escandalosa a música como mero objeto de consumo não como objeto de espressão e sentimento humano.. Somos roubados e condicionados a ansiar por mais. Não queremos educar os nossos ouvidos, queremos domesticados. Gozamos com a chamada “música de elevador” sem nos darmos conta de que ela está em todo o lado, embora se apresente com nomes diferentes. 

A tecnologia devia estar ao nosso serviço, mas nós é que estamos ao serviço da tecnologia. Já perdemos o hábito de ouvir a música pela música e agora estamos ficando escravos do MP3. Não sei até que ponto esse formato não esta influenciando a forma como se grava e produz música. No dia em que a maior parte das pessoas ouvir música apenas em MP3, como de resto já acontece com as novas gerações, o que será mais lucrativo para as gravadoras? Manter as sutilezas espaciais dos sons – só totalmente perceptíveis quando estamos num concerto ao vivo – ou gravar apenas pelas freqüências sonoras que o MP3 suporta? Qual será então o futuro da música? Poderá ainda chamar-se música ou estará a música como um holograma está para o corpo humano?

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O Mau da Internet!

A não ser que seja uma imposição do local onde se vai acessar a intertent, juro que não entende o motivo que as pessoas tem de insistirem em usar o Internet Explorer. Sério que não entendo.

Larguem o Internet Explorer. Nem a versão 8 presta. A idéia de usar aquilo mais de um minuto – já que um dos fóruns que eu faço parte na abre no chrome – é um pesadelo, quanto mais usar aquele trambolho um dia inteiro.

O Internet Explorer é um insulto à Internet e a todos os que acreditam que os seus recursos devem ser partilhados por todos e ser iguais para todos. O Internet Explorer é um browser completamente idiota que para apresentar uma página de forma certa, o webdesigner precisa fazer milhares de linhas com hacks no código-fonte. O Internet Explorer nivela por baixo. Um inferno.


Os browsers que vos aconselho, pela minha ordem de preferência: Chrome, Chrome, Firefox, depois o Google Chrome, o Safari e o Opera.

E tenho dito, o IE é um perigo para a segurança nacioanl!! :P

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O Fantasmagórico - Tom Waits


É curioso como os principais sites dedicados a Tom Waits – incluindo o oficial – tenham como design, um fundo negro rodeando o recorte cinzento, quase fantasmagórico, da figura do músico.O crítico David Shoulberg escreveu que ouvir Tom Waits é “como caminhar por uma cidade fantasma”, onde “tudo range e arrepia”, ao mesmo tempo que se é envolvido por “uma estranha sensação de paz”.Uma cidade fantasma é um lugar apropriado se, logo à entrada, protegido da poeira das ruas desertas e dos rangidos de abandono, existir um bar de sombras e copos cintilantes.

A voz de Tom Waits, boémia, melancólica, acompanha uma música muito especial, música de fim de noite, quando o Sol já espreita e ofusca o brilho das estrelas e das garrafas. Talvez seja por isso que não consigo ouvir a música de Waits durante o dia: é como se estivesse cometendo um sacrilégio. 

Convertendo e baixando vídeos da Internet


Uma dica para quem gosta de baixar vídeos dos serviços de Video streaming ( redtube) é o Free FLV Converter Free FLV converter from Bender.

É apontar a URL, escolher o formato e baixar. Simples e prático, ou seja genial.

Fonte: LifeHacker
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O SEBO DIGITAL

Uma interessante idéia que encontrei na internet foi o blog O sebo digital. O mesmo é especializado em disponibilizar publicações que estão fora de catálogo. Respeito os direitos autorais, mas sou defensor do Creative Commons (o qual explicarei em um post posterio), portanto, acho que não há porque impedir as pessoas de lerem algo apenas porque a Indústria Cultural não está mais tendo lucro com aquela obra. O texto de explicação do blog representa bem esse pensamento:

"Este blog entende que, se uma obra está fora de catálogo ou esgotada, o autor ou detentor do direito autoral não tem mais interesse na comercialização da mesma. Considerando que obras de valor cultural são "esquecidas" por motivos comerciais, este blog digitaliza e publica as mesmas, pois o conhecimento e a cultura são formados pela totalidade do que já foi publicado e não apenas pelo que é "lucrativo".

Dito isso, o blog vale uma visita. Há muitas obras de ótima qualidade. Entre elas, eu gostaria de destacar a revista Isaac Asimov Magazine, que fez a alegria dos fãs de ficção-científica no início dos anos 1990 ao reunir o melhor da literatura nacional e internacional de FC. Também há outras boas revistas para baixar, como a Mistério Magazine, que publicava contos policiais de ótima qualidade nas décadas de 1950 e 1960.



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O Toque da Perfeição


Toque de perfeição, por que Neil Young é um dos raríssimos astros d rock a envelhecer dignamente.



Once I thought I saw you
in a crowded hazy bar,
Dancing on the light
from star to star.
Far across the moonbeam
I know that's who you are,
I saw your brown eyes
turning once to fire.

You are like a hurricane
There's calm in your eye.
And I'm gettin' blown away
To somewhere safer
where the feeling stays.
I want to love you but
I'm getting blown away.

I am just a dreamer,
but you are just a dream,
You could have been
anyone to me.
Before that moment
you touched my lips
That perfect feeling
when time just slips
Away between us
on our foggy trip.

You are like a hurricane
There's calm in your eye.
And I'm gettin' blown away
To somewhere safer
where the feeling stays.
I want to love you but
I'm getting blown away.

You are just a dreamer,
and I am just a dream.
You could have been
anyone to me.
Before that moment
you touched my lips
That perfect feeling
when time just slips
Away between us
on our foggy trip.

You are like a hurricane
There's calm in your eye.
And I'm gettin' blown away
To somewhere safer
where the feeling stays.
I want to love you but
I'm getting blown away. 



Like a Hurricane






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As Facetas ideológicas do Corpo Humano

Há bastante tempo um filme não me pegava de forma tão desprevenida, e é impossível resistir à paixão furiosa e desesperadora que Makaveyev emprega em todo filme. Mas, que filme é esse? Trata-se do polêmico e satírico filme Sweet movie, obra de 1974. Para se ter uma noção do grau de polêmica do filme, Sweet movie continua proibido nos EUA e no Canadá.

E o porque da proibição? Simples, muito despojamento e tensão sexual. O filme conta a história de duas mulheres. A primeira sobre a Miss Mundo 1984 (Carole Laure), que se casa com um decrépito magnata de petróleo, que sofre de impotência sexual, e, por isso seus desejos são singulares. Ao invés do sexo convencional, ele só se satisfaz em urinar na pobre garota. A angústia da garota é tanta, que ela se manda para Paris e encontra um novo amor, agora um roqueiro afetado e drogado. Sua vida ganha novo ritmo, onde ela se envolve em body-art (arte através da mutilação do corpo), muito sexo e entra para um grupo comunista na Áustria.

A segunda história gira em torno da Anna Planeta (Anna Prucnal), capitã de um navio carregado de chocolates, doces, homens e crianças, e está apaixonadíssima por um refugiado do navio de guerra Potemkim. Toda a intensidade dos comportamentos no navio se basea somente em sexo e política, até o limiar da insanidade.

Sweet movie é espontâneo e vulcânico. Parte narrativo, parte documentário, parte teatral e parte experimental. Makavejev mapeou uma idéia do fascismo e do comunismo que o corpo humano produz e do poder do sexo na vida política das pessoas. Uma metáfora da essência pornográfica que o sistema de autoridade e do poder imprime nas pessoas.

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AVATAR E OS SMURFS



Precisava desabafar. Fui ao cinema assistir o Avatar cheio de expectativa com tantos comentários elogiosos. Nunca achei tão desperdiçados os meus reais da meia entrada, o filme é um desenho animado poluído de computação gráfica bem vazio de significado. O pouco sentido que o filme me fez foi um grande clichê (e olha que eu gosto tanto de clichês que coloquei até no título do meu blog). Uma energia vital que envolve todo o mundo já era assunto em Star Wars (a força), muito mais formidável que a eywa proposta no Avatar. O filme para mim não passou de uma refilmagem dos Smurfs, uns bichinhos azuis da década de 80.

A revolução tecnológica prometida também deixou muito a desejar, três horas de cromaqui (Chroma key) preenchidos com imagens bonitas, é verdade, cores e luzes bacanas, mas nada que um bom show do pink floyd não deixe no chinelo. Em termos de uso da tecnologia no cinema sou muito mais o Matrix. Fundir realidade e ficção com atores e animação também não foi nada de mais, já faziam isso de forma muito mais revolucionária no Uma cilada para Roger Rabbit. Podem me chamar de saudosista, mas fiquei decepcionadíssimo

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