Precisava desabafar. Fui ao cinema assistir o Avatar cheio de expectativa com tantos comentários elogiosos. Nunca achei tão desperdiçados os meus reais da meia entrada, o filme é um desenho animado poluído de computação gráfica bem vazio de significado. O pouco sentido que o filme me fez foi um grande clichê (e olha que eu gosto tanto de clichês que coloquei até no título do meu blog). Uma energia vital que envolve todo o mundo já era assunto em Star Wars (a força), muito mais formidável que a eywa proposta no Avatar. O filme para mim não passou de uma refilmagem dos Smurfs, uns bichinhos azuis da década de 80.

A revolução tecnológica prometida também deixou muito a desejar, três horas de cromaqui (Chroma key) preenchidos com imagens bonitas, é verdade, cores e luzes bacanas, mas nada que um bom show do pink floyd não deixe no chinelo. Em termos de uso da tecnologia no cinema sou muito mais o Matrix. Fundir realidade e ficção com atores e animação também não foi nada de mais, já faziam isso de forma muito mais revolucionária no Uma cilada para Roger Rabbit. Podem me chamar de saudosista, mas fiquei decepcionadíssimo

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