"A retórica de quem é contra o aborto"



Como o argumento escroto é um parente próximo do senso comum resolvi abrir espaço para um dos truques retóricos mais sujos de todos os tempos, que geralmente surge na boca dos adversários da legalização do aborto (ou, melhor dizendo, do direito da mulher de interromper a gravidez) quando a conversa começa a esquentar.

Por ser grosseira, a questão que dá título a essa postagem tende a transformar o debate em uma troca de impropérios, mas não precisaria ser assim. Vamos analisar friamente a questão:

"E se sua mãe tivesse feito aborto?"

Bom, se ela tivesse feito eu não estaria aqui e esta conversa não estaria acontecendo, o que torna o exercício todo meio fútil. Então talvez o melhor fosse reformular a questão da seguinte forma:

"E se sua mãe tivesse desejado fazer um aborto?"

O que, na boca de um padre(pastor ou qualquer ser tristonho desse nivel) condescendente ou de um debatedor histriônico, sugere que cada pessoa viva, hoje, deveria se sentir profundamente grata pelo fato de a interrupção da gravidez ser considerada ilegal e, em muitos círculos, imoral.

Mas, espere aí. Se isso fosse verdade, então nossos nascimentos teriam ocorrido não por amor, mas por medo da polícia, do inferno ou de ambos. Ser grato pelo complexo legal-cultural que instila esse medo, em detrimento da liberdade da mulher - de nossas mães! -, tem nome: egoísmo descarado.

Por Que Precisamos de uma Epidemia?



Google: "virus sincicial respiratório" (com aspas mesmo) e unicamp. Fiz isso agora.

Resultados 1 - 10 de aproximadamente 519 para "virus sincicial respiratorio" unicamp (0,22 segundos).

É isso mesmo, 519 entradas para o temido vírus sincicial respiratório, matador de criancinhas. A pergunta que ninguém responde:

Por que precisamos de uma Epidemia?

Eu ainda vou elaborar nesse final de semana mais uma das minhas teorias conspiratórias sobre o assunto acho que por segunda eu posto!!

Resto do Post

Maconha boa para memória


Calma gente. Só funcionou em ratos e em pouca quantidade. Nada de usar como desculpa.

O trabalho foi apresentado pelo pesquisador Yannick Marchalant no congresso da Society for Neuroscience.

Uma substância ativa parecida com a da maconha, o THC, em doses controladas, diminuiu a inflamação que causa Alzheimer, e estimulou a produção de proteínas ligadas à memória.

Cuidado com a auto-medicação. Vai fumar? Consulte seu psiquiatra. :D!!!!

Vi na Wired


Resto do Post

Perseguição em alta Velocidade!!

Bom, como tod@s(@s 3 ou 4) pessoas que acessam regularmente esse blog devem ter notado o espaço está de cara nova. Depois de 2 anos com a mesma cara resolvi mudar o layout. Mas, Porque? Bom são dois motivos, um que o blog passa por um periodo de efervesência em conteúdo depois de um longo período de calmaria. E, o outro e por uma mudança estrutural nesse espaço. No principio eu só postava coisas relacionadas a tecnologia. Só que agora diversifiquei o conteúdo. Diversifiquei graças a gripe suína!! Sim, no blog não gerou comentarios, mas as pessoas vieram comentar comigo que tinham gostado do que eu tinha escrito sobre a mesma. Então foi isso pessoal.

Só para esse post não ser somente sobre as mudanças ocorridas no blog, posto um video bem interessante!


Trata-se de um neutrófilo perseguindo uma bactéria, provavelmente flagelada. Cenas de violência fagocitária ao final do vídeo! Impressionante o funcionamento de nossas defesa!!

Ontologia

Imagine um ser dotado de todas as perfeições em seu grau máximo. Chame esse ser de deus.


Esse ser existe na sua imaginação.


Mas existir na realidade é um grau de perfeição superior a existir apenas na imaginação.
Logo, se o ser que você imaginou tem todas as perfeições num grau máximo, então Deus existe na realidade.


O argumento ontológico é curioso porque quanto mais se pensa nele, mais tolo ele parece -- e mais difícil fica determinar exatamente onde a tolice está. Este é o paradoxo deste inicio de final de semana.


E porque não sai o hino da Internacional da minha cabeça desde a Conferência Estadual da Articulação de Esquerda.


Iniciemos o final de semana assim:


De pé, ó vítimas da fome!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra.

Saúde Pública DEVER DO ESTADO!!! Pelo debate cientifico da Questões de saúde Coletiva!

A recente proibição, no Estado de São Paulo, da queima de tabaco em ambientes públicos fechados toca num tema bastante delicado, mas que não está sendo tratado na mídia: a restrição de algo que é percebido como um direito individual (o de fumar) com base em evidência científica (no caso, a de que o fumo passivo é um perigo real e imediato à saúde).


Esse simples fato saliente -- a evidência científica -- a meu ver basta para invalidar 90% de todo o debate público do tema, que tem girado em torno da questão do "incômodo". Não se trata de uma lei sobre um incômodo subjetivo, de uma tentativa de legislar sobre preferências pessoais: trata-se de uma legislação de proteção da saúde pública.


Claro, isso deixa em aberto questões sobre se a lei é oportuna, se é a melhor forma de atingir os objetivos a que visa e, talvez a discussão ais importante de todas, se o reconhecimento científico de algo basta para justificar uma intervenção estatal do tipo "mão pesada" no que era tido como um costume aceito da sociedade.

Então, podemos abrir muito bem o leque de discussões em deixarmos de lado questões culturais e debatermos cientificamente os assuntos. E, aqui quero chegar no verdadeiro eixo da questão.

Se podemos discutir cientificamente o tabaco, também podemos discutir desse mesmo modo o ABORTO. Essa sim uma questão de saúde pública na qual o ESTADO tem de intervir. Não podemos negar que milhares de mulheres morrem diariamente em virtude de abortos clandestinos.


Então, sejamos a favor do debate cientitico das questões de saúde pública e não de questões morais. A moralidade é infinitamente difusa de pessoa a pessoa, já a visão cientifica nos da minimamente uma série de parametros que aceitamos como verdadeiro, portanto mais próximo co campo prático e real.


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PS: Sou também a favor do aborto pelas questões de opressão que a mulheres sofrem desde o inicio dos tempos pelo homem.


PS 2: As mulheres históricamente carregaram o fardo(sozinhas) da reprodução da especie humana. Chegamos a um ponto que nos homens devemos rediscutir as nossas responsabilidades perante a reprodução humana. OU seja, o livre direito reprodutivo das mulheres, e o direito ao corpo da mulheres.

Quem nos mantém unidos, o medo ou o amor?

Pensei uma coisa estranha(ou nem tão estranha assim). Será que os medos unem mais as pessoas do que as afinidades recíprocas e do que os afetos? Estes últimos são importantes para aproximar pessoas, porém para mantê-las unidas, é o medo que conta.

Todos têm medo. São medos variados. Medo de coisas, medo de pessoas, de morrer, de perdas, de sentir dor. Pessoas que ficam juntas muito tempo, pode reparar, costumam ter medos de coisas diferentes. Quanto maior o medo em cada pessoa, o que pode ser entendido como quanto mais importante aquele medo específico é para cada pessoa envolvida, maior é a chance dessas pessoas permanecerem unidas. E isso vale para amizade entre pessoas e também para "amor". A ausência de medo do outro frente a determinada situação é reconfortante.

Alguém poderia perguntar, sim, mas e daí? Daí que o medo não é o amor! E para continuar o argumento necessito reivindicar a supremacia do medo sobre o amor. Chamemos, na falta de um termo melhor, de "instinto" um sentimento inconsciente, uma pulsão freudiana. Se, toscamente, considerarmos "medo" e "amor" dentro desse rótulo, podemos fazer a seguinte pergunta: "Quem é evolutivamente anterior?" No sentido de preservação da vida e possibilidade de transmissão de seus genes a resposta seria sem dúvida, o medo. Só após superarmos o medo, teremos condições de criar num outro uma projeção afetiva de nós mesmos, de modo a não querermos nos separar jamais dele, ou seja lá qual for a definição de amor que se queira utilizar: o medo é primordial. O medo, nesse sentido, seria como a fome e a sede. Um pressuposto a ser vencido. Uma condição com a qual não se pode progredir. É preciso transcendê-lo antes. Daí que a união pelo medo subverte toda a fundação metafísica na qual está apoiada nossa cultura. Por exemplo, poderíamos dizer: "Temo, logo existo!" pois tememos muito antes de pensar.


Se assim é, a linguagem do corpo seria a linguagem da necessidade, da dor e do medo. Viver (ser-em) é apavorante. A cada segundo nos defrontamos com nossa finitude e nos apelidaram de ser-para-morte. Alguns pacientes que passam por experiências radicais (por exemplo, uma internação na UTI, uma grande cirurgia, ou vencer um câncer), adquirem uma visão bem diferente do "viver": eles perdem o medo! Aquele medo primevo e ancestral e, assim, se libertam. E libertando-se, derrubam Heidegger, Descartes, Platão, deuses, Deus, e a ciência. Esses homens-sem-medo podem amar livremente, fazer promessas livremente, viver livremente. Eu converso com pessoas assim diariamente e meu maior medo realmente é não conseguir ser como elas...



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PS1. Dentro desse contexto, seria admissível ao humano o medo de amar?

PS2. A psicanálise sobrevive porque combateria o medo com suas próprias armas.

Que putaria é essa?!(ou o paradoxo da regra de 3)

Não lembro onde aprendi esse paradoxo, mas ele é no minimo interessante e mostra de um jeito bem simples, o quão a matemática lógica pode ser falil.

Regra de três acho que todo mundo sabe o que é: o princípio de que se duas frações são iguais, como a/b = c/d, então a.d = b.c. Daí não é difícil concluir que se a/b = a/x, então x = b. Milhares de questões de vestibular dependem dessa constatação simples. Mas... E quanto a esta equação:

x-3/x-1 = x-3/x-2 ?


Se os numeradores são iguais, os denominadores também devem ser, pelo princípio da regra de três. Mas isso leva a x-1 = x-2, e ao velho espectro 1 = 2.


Parafraseando um grande filósofo, "Que putaria é essa...?"

Mais lições da gripe Suína de 1976

Isso ocorreu em fevereiro de 1976, há mais de trinta anos, quando irrompeu um surto de gripe suína nos EUA. O episódio é extremamente relevante nesta iminência da pandemia de gripe A(H1N1), e o tenebroso comercial que você confere acima é bem real, parte de uma das primeiras incursões de governos na televisão para a conscientização de um problema urgente de saúde pública. Hoje vemos claramente, um tanto questionável.


Mas propagandas de terror não foram o pior que ocorreu então. Como é o tema da própria propaganda televisiva, em 1976 o então presidente americano Gerald Ford determinou a vacinação em massa de toda a população como forma de conter a doença, temendo que "o vírus de 1918 houvesse retornado".


É uma decisão discutida até hoje, porque ao final, a única morte devido à gripe suína no surto de 1976 foi a do recruta Lewis. Por outro lado, pelo menos 25 pessoas faleceram por complicações causadas pela própria vacina. Apenas 200 pessoas foram infectadas, sendo Lewis a única vítima fatal, mas dos 40 milhões de americanos vacinados (o programa foi interrompido), 25 faleceram devido a uma síndrome provocada pela vacina. Dito simplesmente, a vacina matou mais do que a doença. Leia mais na Folha: EUA viveram surto de gripe suína em 1976; vacina gerou mortes.

Instalação Minima do Xubuntu 9.04


Instalação via linha de comando do Xubuntu 9.04

Baixe um CD de instalação alternativa de qualquer versão do Ubuntu 9.04 e inicie-o. No prompt de inicialização, pressione F4 para abrir o submenu de instalação. Com o teclado, escolha instalar um sistema de linha de comando. O sistema vai carregar o instalador em modo texto, e aí podemos começar. Escolha seu idioma, localização e configure o teclado. Se estiver usando DHCP para atribuir endereços de rede automaticamente você deve receber um endereço, do contrário vai ter que configurar a rede manualmente. Digite o nome do host e configure o relógio. O particionamento do disco rígido deve ser igual ao das outras instalações, só tome cuidado se o disco rígido não estiver vazio. Crie um novo usuário, configurando um diretório particular criptografado, se quiser. Acerte a hora e reinicie o computador. O resultado será uma instalação mínima do Xubuntu, na qual vamos fazer alguns ajustes.

Esse sistema básico leva direto a um login pelo terminal, e ainda precisa de um ambiente Xfce para ser comparado aos outros. Para cuidar disso eu precisei do X.Org, do GDM e do Xfce em si. Instalei tudo isso facilmente com este comando:

$ sudo apt-get install xorg gdm xfce4 xfce4-goodies

Uma vez concluída a instalação, reiniciar o sistema leva ao Gerenciador de desktop do GNOME (GDM), e por ele é possível fazer login no Xfce. Naturalmente, o sistema ainda está muito "pelado", mas é o sistema Xfce mais básico disponível. É esse sistema que uso como comparação na tabela abaixo como Xubuntu 9.04 (mínimo). O outro teste que fiz foi instalar a mesma lista de pacotes que o Debian instala para incluir o Xfce, só que no Xubuntu. Os resultados são listados na tabela como Xubuntu 9.04 (com a lista de pacotes do Debian).


xubuntu-9.04-xfce-desktop-small

Desktop Xfce mínimo no Xubuntu 9.04

Uma instalação básica do Xubuntu com o X.Org, o GDM e o Xfce é bem parecida com o sistema padrão do Debian com o Xfce. A partir daí, dá para expandir o ambiente para torná-lo mais bonito e incluir funcionalidades conforme for precisando delas. Como eu disse, também testei o Xubuntu com a mesma lista de pacotes do Debian. Nesse caso, o Xubuntu mais uma vez teve um aumento no uso de memória. O sistema Xfce padrão do Debian instala 627 pacotes, e o sistema de linha de comando do Xubuntu com a mesma lista de pacotes instala 807 pacotes. Isso parece indicar que os binários do Xubuntu são compilados com mais bibliotecas, o que puxa mais dependências. A vantagem disso é oferecer mais compatibilidade e funcionalidade, custando um pouco da eficiência do sistema.

O desktop Xubuntu completo tem um visual fantástico. Para conseguir esse visual a partir de uma instalação mínima, basta instalar o metapacote xubuntu-default-settings. Isso vai baixar a arte e os pacotes necessários e configurar o sistema, proporcionando aquele visual adorável para o seu desktop. Tenha em mente que instalar todos esses extras no Xubuntu vai aumentar o uso de memória. A instalação básica é boa e leve, mas o que acontece quando começamos a acrescentar os pacotes incluídos na instalação padrão do Xubuntu? Alguns dos serviços incluídos no Xubuntu por padrão que contribuem para o uso extra de memória são: a arte (incluindo o Usplash), o NetworkManager, o instalador de aplicativos do GNOME, o gerenciador de atualizações, o gerenciador de drivers proprietários Jockey e o gerenciador de energia do GNOME. Eu instalei todos eles em ordem, para ver quanta memória extra era consumida a cada etapa:

*O pacote xubuntu-default-settings, que instala o usplash, a arte e afins, aumentou o uso de memória em mais ou menos 15 MB.

*O pacote network-manager, que instala avahi, bluetooth, cups, samba-common, wpa_supplicant e outros, aumentou o uso de memória por volta de 10 MB.

*O pacote gnome-power-manager, que instala gvfs, gnome-mount e outros, aumentou o uso de memória em 3 MB.

*O pacote update-notifier, que instala launchpad-integration, synaptic, update-manager e outros, aumentou o uso de memória por volta de 8 MB.

*O pacote gnome-app-install, que instala os ícones do GNOME, python-launchpad-integration e outros, aumentou o uso de memória por volta de 9 MB

*O pacote jockey-gtk, que instala nvidia-common, scripts, python-inotify e outros, aumentou o uso de memória em mais ou menos 11 MB.

Os números não são exatos, mas dão uma ideia do uso extra de recursos que a instalação de serviços acarreta. Seja econômico: instale o que precisa e remova o que não precisa.

Conclusão

O Xubuntu é uma ótima distribuição, mas a seleção padrão de pacotes não é necessariamente adequada a sistemas com pouca memória. Com a instalação pela linha de comando e posterior adição de pacotes, o usuário pode conseguir um sistema bem mais leve e ainda tirar proveiro de tudo o que o Xubuntu tem a oferecer. Esse método proporciona uma instalação bem mais próxima do sistema Debian. Com a configuração padrão, os dois sistemas são muito diferentes, mas reduzidos a um mínimo eles são bem mais parecidos. Uma coisa legal em usar o Linux é que você não fica preso ao que alguém lhe diz para usar. Você tem a liberdade de escolher e fazer com o sistema o que bem entender!

Créditos a Chris Smart - http://distrowatch.com

Gripe Suína de NOVO?!! Cuidado!! Don’t Panic!


Sim, caros amigos, já tivemos outros surtos de gripe suína em nossa breve história.

Na história mais recente, em 1976, nos EUA um recruta morreu horas depois de apresentar sintomas da gripe comum(causada pelo vírus influenza). Logo vários outros recrutas começa, a ter os mesmo sintomas. Após uma coleta de amostras se chega a conclusão que a doença era causada pelo vírus H1n1(vírus da gripe suína) .

Como o vírus era muito parecido com o da gripe espanhola, que em 1918 tinha matado entre 20 e 40 milhões de pessoas no mundo, gerou um certo pânico entre as autoridades. Para “evitar” o pior, o melhor era agir rapidamente, em uma reunião do CDC (Centro de Controle de Doenças americano) foi decido isolar o vírus e iniciar o cultivo da vacina contra o vírus(tudo isso cerca de 10 dias depois da morte do paciente zero, o dito recruta).

Cerca de 15 dias depois da morte do primeiro caso o CDC chamou um coletiva de imprensa, na qual foi exposto a situação, mas tudo foi conduzido para não gerar pânico. Ledo engano, no dia seguinte inúmeros jornais estampavam em suas capas que o mundo estava a beira de uma nova pandemia(Algo parecido com que a globo e outros meios de comunicação mundial estão fazendo??) gerando um clima de pânico generalizado.

E assim, em um período bem curto de tempo o “pode ser que o vírus cause algo” se tornou “o vírus vai causar algo”. Então cerca de um pouco mais de um mês depois de ser dado o primeiro diagnóstico de gripe suína, um fato nunca antes visto na história aconteceu, um pais inteiro seria vacinado contra a gripe. Mesmo, sem nenhuma certeza de que aquilo(o vírus) era realmente perigoso a campanha de vacinação maciça continuou .

Com o medo generalizado a população passou a rejeitar produtos suínos e os produtores passam a querer que o nome da gripe seja mudado.(opa, mais paralelos com a atualidade).Mas, isso não é o principal da história.

Começam a surgir problemas antes mesmo do incio da vacinação maciça. Como a população a ser vacinada passava dos 40 milhões de pessoas( e como as vacinas não tinham passda pelos testes mínimos) ninguém queria se responsabilizar pelos provaveis efeitos colaterais que a vacina poderia causar. Em também porque milhares de pessoas morrem todos os dias de causas desconhecidas, isso com ou sem vacina, imagina como explicar isso para as famílias!?.

No entanto, um surto de outra doença(a doença dos legionários) fez com que o governo americano assumisse todos os riscos e iniciasse a vacinação em massa.

Conforme a vacinação foi avançando o número de processos contra o governo por causa de possíveis efeitos colaterais também foi aumentando. Na realidade, tudo indica que foi histeria coletiva, devido a atenção que a doença teve na mídia, junto com os sintomas que podem ser confundidos com milhares de outras doenças.

Saldo da história: 135 milhões no desenvolvimento e produção de vacinas e mais de 1 bilhão de dólares em indenizações e algumas mortes relacionadas à vacinação. Tudo isso para uma doença que matou 1 pessoa internou algumas outras.(não que o dinheiro conte algo, foi mais pra impactar a história J)

E o que tem a ver tudo isso com a gripe suína atual??

Bom, o virus realmente é o mesmo, o dito H1N1, mas não temos idéia de quantas pessoas estão realmente infectadas pelo vírus. Assim, não temos noção da letalidade que o vírus tem(pois, também não sabemos o número de mortos).

Também, logo a OMS deve passar o nivel de alerta de 5 para 6. Sim, a pandemia chegou, mas nada tem a ver com o número de mortos e sim pelo grau de alastramento da doença para o mundo todo.

O monitoramento deve ser constante, para que ações desesperados não venham a ser tomadas novamente. Portanto, fiquemos atentos, mas DON’T PANIC!!

OBS: Em todo o mundo, estima-se que o número de mortes causadas pela gripe comum é entre 250 e 500 mil por ano. Cerca de nove em cada dez mortos têm mais de 65 anos. :P!!!!heheh