O problema dos formatos fechados/proprietários


O uso de formatos fechados, proprietários, implica em sermos escravos "para sempre" da empresa detentora dos direitos sobre tal formato e sobre a solução que gera/abre/edita tal formato de arquivo (entenda-se o "para sempre", aqui, apenas "enquanto assim desejarmos"). Significa que sempre teremos de utilizar a ferramenta desenvolvida por tal empresa para termos a capacidade de manipular nossos documentos. No caso de documentos mais simples como *.docs(ou mais especificamente o *.docx), por exemplo, até se consegue abrí-los (algumas vezes com alguns problemas) através de outras ferramentas, mas existem casos em que isto não é possível. Alguém já conseguiu abrir um arquivo CDR (nativo do Corel Draw) em outra aplicação qualquer, e editá-lo como se estivesse no próprio Corel Draw?

Aí reside o problema: a escravidão a um padrão, bem como a uma empresa e seus ditames. Se determinada empresa fornecedora do software "X", que gera arquivos no formato "Y" (ambos proprietários) resolver amanhã ou depois mudar radicalmente seus aplicativos e também alterar o padrão dos arquivos gerados, teremos um problema: ou compramos a nova solução, ou ficamos com uma solução desatualizada nas mãos(estou olhando pra você microsoft). Ou aceitamos por "livre e expontânea pressão" efetuar a compra da nova versão, ou teremos de amargar a convivência com uma solução desatualizada (e algumas vezes com inúmeros bugs, de novo micosoft).

E, pior ainda: e se a tal empresa de uma hora para outra simplesmente "fechar as portas", não abrindo o código de seus aplicativos para uma "hipotética" comunidade, e deixando todos os usuários simplesmente, na mão? Neste caso, literalmente, "a vaca foi pro brejo", principalmente caso tenhamos perdido por qualquer razão que seja os aplicativos instalados e também os cds de instalação dos mesmos (nem vou comentar a respeito de possíveis bugs neste caso :( ). E, além do mais, pode ser que esta aplicação torne-se totalmente incompatível com uma futura e necessária atualização no sistema operacional utilizado.

Este é o problema com formatos proprietários e/ou fechados: você está sempre "nas mãos de alguém". Se você é um escritor, por exemplo, e a situação acima ocorrer, todo o seu trabalho intelectual foi perdido. Se você possui uma empresa e usa aplicativos proprietários para criar e editar seus documentos, e a mesma situação acima citada ocorrer, você está com um sério problema nas mãos.

O uso de formatos proprietários implica em sermos apenas sócios (em maior ou menor grau), e não "donos", daquilo que produzimos. Implica em não termos o direito, muitas vezes, de escolhermos entre esta ou aquela maneira de fazer determinada tarefa. Implica em contarmos com o constante risco de mudanças e impedimentos, mudanças e impedimentos estes que, muitas vezes, se refletem em maiores custos e cada vez mais reduzidas (ou dificultadas) possibilidades de adaptação. E que empresa ou pessoa hoje em dia optaria "conscientemente" por conviver com algo assim?

fonte: http://www.gpopai.usp.br/boletim/breve31.html

Despertador de Star Wars

É apenas um protótipo, e está sujeita a alterações de acordo com StarWarsShop.com. Um despertador com display digital que, quando o alarme dispara, projeta a silhueta de Darth Vader na parede te chamando para se juntar ao lado sombrio da força.

Custa 27 dólares aqui e ja está em pré venda com entrega a partir de maio.


fonte: http://www.objetosdedesejo.com/2010/despertado-de-star-wars/

CRAZY HEART - FILME FANTÁSTICO



Crazy Heart é daqueles filmes que a principio não chamam muito a atenção do grande público. Pois a história de um homem derrotado pela própria vida e com um final relativamente infeliz o torna menos tragável para a maior parte do público, que espera aquela história hollywoodiana já tanto batida(AVATAR, OI!).

O Velho BAD BLAKE se sente em fim de carreira, derrotado, falido, sem rumo e sem controle. Esta a muito tempo no piloto automático e andando pelo interior dos Estados Unidos tocando para um público pequeno e variado, tão antigo quanto ele próprio. Mais que isso, ele convive com vícios dos quais ele não querer se livrar.


Sem dinheiro, “quebrado”, alcoólatra e sem compor a muito tempo, Bad Blake vive “em fase terminal”. Até que ele se encontra com a jornalista Jean Craddock, e sua vida ganha uma nova trajetória.



Essencialmente o filme é um retrato o quanto efêmera e quase conseqüentemente injusta é a fama. A história também retrata da redenção do homem com o próprio passado(o que por si só geralmente já rende um bom filme). E o pano de fundo da historia também não deixa nada a desejar, é de como os músicos da velha guarda(praticamente todos falidos) são explorados pelos novos “ídolos” da música. O plano de fundo é no mínimo polêmico, mas muito bom para nos refletirmos que tipo de música estamos consumindo.
Crazy Heart é um filme sensível, cheio de emoção e com atuações impressionantes. Sem preocupação nenhuma, por parte de seus realizadores, em agradar o grande público é o que torna esse filme uma obra digna de representar a sétima arte. Algo bem diferente de AVATAR, que se mostra apenas com o único fim de fazer lucro.


OBS: (SPOILER) O filme não se esforça em encontrar um final feliz aos moldes padrão. E Os personagens principais mesmo que se amem não necessariamente tem que ficar juntos no final da história ou receber o perdão do filho antigamente rejeitado. Buscando a legitimidade da vida real, o diretor e roteirista mostra que um final feliz pode existir com o esforço quase extrahumano de um homem em renascer das cinzas. Ao se recriar, Bad Blake demonstra que a felicidade não reside na dependência que um indivíduo pode criar em relação a outro, mas na capacidade em exercer plenamente suas virtudes.